GM adia mais uma vez o lançamento da Silverado EV

Linha de montagem da picape elétrica e de híbridos plug-in Buick vai ficar para 2026 devido à baixa procura por EVs

Chevrolet Silverado EV preta sendo carregada (1)
Já é a segunda vez que a produção da Silverado elétrica é adiada, a previsão original da montagem era para o final de 2023 (Foto: Chevrolet | Divulgação)
Por Julia Vargas
Publicado em 25/07/2024 às 10h16

A General Motors adiou a abertura de montagem da Chevrolet Silverado EV em sua fábrica Orion Assembly em Detroit. O provável motivo para esse recuo é a instabilidade no número de vendas de veículos elétricos.

Marry Barra, a CEO da empresa, afirmou na terça-feira (23) em uma conferência de resultados que a montadora está adiando até meados de 2026 a abertura de sua fábrica Orion Assembly, que fará a montagem da picape elétrica. Acontece que essa não foi a primeira vez que a GM adiou a produção da Silverado elétrica.

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A primeira previsão de produção era para o final de 2023, mas foi que foi postergada para 2025. Agora, a incerteza do mercado no segmento dos automóveis movidos a bateria forçou a GM a atrasar novamente o lançamento da picape e ainda de novos híbridos plug-in da marca Buik.

No Brasil, a Chevrolet Silverado está à venda em apenas uma versão, a High Country, por R$ 530 mil.

Mercado de carros elétricos está esfriando

Esse recuo, segundo o portal Bloomberg, se deve à queda na procura dos consumidores por carros elétricos. Por isso, a GM afirmou que vai aumentar a produção conforme o aumento de interesse dos clientes. O atraso na linha de montagem vai comprometer a meta estabelecida pela GM de fabricar 1 milhão de EVs até o final do ano que vem.

Outras empresas também precisaram rever seus planos na produção de elétricos, como a Porsche, que percebeu que a transição para a propulsão elétrica está acontecendo em um ritmo mais lento do que o esperado e não vai conseguir atingir sua meta estabelecida.

Já a Ford adiou a montagem dos elétricos Ford Explorer e Lincoln Aviator em sua fábrica canadense. A Audi também revisou sua estratégia de mudança para a tração elétrica e decidiu manter os motores de combustão interna, pelo menos como parte dos grupos motopropulsores híbridos, durante os próximos 10 anos.

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