GM demite por telegrama; funcionários começam greve
Dispensa em massa aconteceu em três unidades diferentes da General Motors; sindicato promete paralisação nesta segunda-feira (23)
Dispensa em massa aconteceu em três unidades diferentes da General Motors; sindicato promete paralisação nesta segunda-feira (23)
A General Motors (GM) anunciou no último sábado (21) a demissão de funcionários de suas fábricas em três cidades paulistas: São Caetano no Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. O número de funcionários demitidos não foi informado pela empresa.
Segundo a montadora, o motivo para as demissões foi “a queda nas vendas e nas exportações” que teriam levado a empresa a “adequar seu quadro de empregados”.
Em comunicado, a GM disse que a medida foi tomada após várias tentativas de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho), férias coletivas, days off (dias de folga) e proposta de desligamento voluntário.
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“Entendemos o impacto que essa decisão pode provocar na vida das pessoas, mas a adequação é necessária e permitirá que a companhia mantenha a agilidade de suas operações, garantindo a sustentabilidade para o futuro”, disse a GM.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos informou que os funcionários ficaram sabendo da demissão por um telegrama enviado pela empresa.
“Trabalhadores da General Motors de São José dos Campos foram surpreendidos, neste sábado (21), com comunicados de demissão. Sem prévia negociação com o sindicato e de maneira covarde, a montadora enviou telegramas a diversos metalúrgicos, incluindo operários em lay-off. Assim como os companheiros, o sindicato foi pego de surpresa. A GM não informou o número de demitidos”, disse nota do sindicato.
O sindicato de São José dos Campos informou que vai exigir o cancelamento das demissões e a reintegração dos trabalhadores. Em assembleia neste domingo (22), os trabalhadores decidiram por fazer uma paralisação a partir desta segunda-feira (23) na unidade da cidade.
O sindicato ressaltou que, ao contrário do que a empresa informa, ela “não passa por uma crise econômica”. “No primeiro trimestre de 2023, por exemplo, a companhia divulgou que teve lucro líquido global de US$ 2,4 bilhões. No Brasil, a empresa teve crescimento de 42% em suas vendas nos três primeiros meses deste ano, se comparado ao mesmo período de 2022”, disse o sindicato, que pretende também cobrar medidas do governo federal para solucionar o problema.
A GM já anunciou em diversas ocasiões que, em breve, não fabricará mais veículos com motor a combustão e irá produzir apenas carros elétricos. Em abril deste ano, o presidente da montadora, Santiago Chamarro, declarou, inclusive, que ela seria a primeira a nacionalizar a produção do carro elétrico.
Apesar desta afirmação, muitos ainda se questionam se a demanda por automóveis 100% a bateria não colocaria a General Motors no mesmo caminho da Ford, que fechou todas as suas fábricas no Brasil e passou a importar seus carros.
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É bem simples de entender, os sinais são bem claros! Como a Ford, a GM está de saída do Brasil, vai importar apenas TRANQUEIRAS ELÉTRICAS de fora em breve! Vai tarde!
O início da iluminação pública foi com óleo/azeite: um funcionário da prefeitura subia em uma escada e, chegando o anoitecer, acendia o pavio do lampião, ele ou um outro funcionário, apagava ao clarear do dia, um por um. Havia também a necessidade da reposição do óleo/azeite e limpeza periódica da fuligem. Com o passar dos anos a evolução tecnológica permitiu o uso do gás encanado para a iluminação pública: Não mais havia a necessidade do funcionário apagar um por um os lampiões, bastando fechar o registro de gás lá na central, reposição de óleo/azeite, um por um, também não mais necessária, fuligem também diminuiu muito com a iluminação por gás … mas o acendimento um por um ainda demandava um funcionário … aí, com a evolução na tecnologia, apareceu a lâmpada elétrica que MALDOSAMENTE acabou com o emprego desses pobres trabalhadores …