Após apenas um dia de paralisação e risco de falta de combustíveis em Minas Gerais, Vibra afirma que vai atender reivindicações do Sindtanque
Na madrugada de ontem (09/06) a greve dos caminhoneiros que transportam combustíveis para a distribuidora Vibra Energia em Betim (MG) teve início. O movimento acendeu um alerta para os postos e consumidores do estado, pois, de acordo com o Sindicato das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo de Minas Gerais (Sindtanque-MG), a situação estava crítica.
No entanto, antes do que a maioria das pessoas esperava, o movimento foi encerrado, pelo menos por enquanto. Dessa forma, os postos que iniciaram a semana com os estoques mais baixos, devido à ausência de abastecimento aos fins de semana, devem receber os produtos em breve.
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Imagens divulgadas pelo Sindtanque-MG mostram dezenas de caminhões-tanque parados na entrada da base da Vibra, uma das principais responsáveis pelo abastecimento de combustíveis em Minas Gerais nesta segunda-feira. Mas, os veículos não ficaram muito tempo, já que a greve teve fim com a negociação e acordo entre Sindtanque-MG e a Vibra.
A distribuidora de Betim assumiu o compromisso de atender às reivindicações dos transportadores até esta quarta-feira (11). Os caminhoneiros pleiteiam o cumprimento das leis que garantem direitos mínimos aos transportadores.
Entre elas, estão o pagamento do Piso Mínimo de Frete e do Vale-Pedágio, obrigações previstas em legislação federal, mas que, segundo o sindicato da categoria, vêm sendo ignoradas pelas distribuidoras. Segundo o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, o que se espera agora é que o compromisso seja cumprido. “Caso as reivindicações não sejam cumpridas, o movimento poderá ser retomado”, disse.
O dirigente cobra da ANTT maior fiscalização para o efetivo cumprimento das leis não só pela Vibra, mas por todos os contratantes de serviços de frete.
A Vibra Energia afirma que está tomando medidas para minimizar impactos no abastecimento e reforça que os contratos firmados com as transportadoras continuam válidos — e devem ser cumpridos. A empresa também diz repudiar qualquer tentativa de combinação coletiva de preços, alegando possível infração às leis de defesa da concorrência.
A categoria dos caminhoneiros já protagonizou paralisações em anos anteriores que afetaram diretamente a vida do consumidor — como em 2018, quando o país parou por falta de combustível nas bombas e produtos nas prateleiras. O ponto comum nesses movimentos tem sido o descumprimento de direitos básicos da profissão e o aumento dos custos operacionais, como diesel, pedágios e manutenção.
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