Renovação de habilitação fica mais rígida para idosos

Mudanças nas leis de trânsito do Reino Unido podem afetar motoristas idosos e aumentar punições para infratores

PL que tramita na Câmara dos Deputados quer proibir que idade do motorista (menos de 21 anos ou mais de 70) sirva como atenuante em crime de trânsito. CNH IDOSO
Motoristas com mais de 70 anos no Reino Unido podem ter que passar por exames de visão obrigatórios a cada três anos. (Foto: Internet | Reprodução)
Por Tom Schuenk
Publicado em 13/08/2025 às 10h00

O governo do Reino Unido está discutindo algumas mudanças importantes nas leis de trânsito. Um dos pontos centrais é a introdução de exames oftalmológicos obrigatórios para motoristas com mais de 70 anos. O objetivo é avaliar regularmente a capacidade visual dos condutores mais velhos, e assim ajudar na segurança do trânsito. Atualmente, motoristas dessa faixa etária já são obrigados a renovar a carteira a cada três anos, mas podem apenas autodeclarar sua condição visual sem comprovação médica.

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Justificativa e dados de segurança

O jornal The Times revelou que o número de motoristas com mais de 60 anos envolvidos em acidentes graves ou fatais cresceu 47% desde 2010. Essa estatística reforça a necessidade de medidas preventivas para reduzir acidentes relacionados ao avanço da idade. Alguns especialistas defendem que testes oftalmológicos periódicos poderiam evitar que pessoas com visão inadequada continuem ao volante.

Mais mudanças a serem implementadas

Outras mudanças também estão sendo propostas nas leis de trânsito. Nesse sentido, autoridades planejam reduzir o limite legal de álcool no sangue na Inglaterra e no País de Gales. O limite passaria de 35 para 22 microgramas por 100 ml de ar expirado.

Além disso, um aprimoramento no combate às drogas no trânsito está sendo discutido. A polícia passaria a usar testes de saliva feitos na hora como prova legal para a detenção. Ao mesmo tempo, multas e penalidades criminais mais duras seriam aplicadas para combater a circulação de veículos com placas adulteradas.

Segundo Edmund King, presidente da AA, essas medidas poderiam ter impacto significativo na redução de acidentes graves. Isso porque outros países, como Austrália e Canadá, já adotaram iniciativas semelhantes, registrando quedas entre 20% e 40% de mortes e ferimentos graves.

Assim, a proposta do governo local combina ações voltadas para diferentes causas de acidentes, capacidade visual, consumo de álcool, uso de drogas e ausência de seguro. Eles querem criar um ambiente de trânsito mais seguro para motoristas, passageiros e pedestres.

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