Carro híbrido explode e dois pesquisadores morrem

Por Lucas Silvério
Publicado em 30/06/2023 às 13h02

A explosão de um veículo híbrido experimental ocasionou a morte dos pesquisadores Maria Vittoria Prati e Fulvio Filace. O acidente que ocorreu na última semana em Nápoles, na Itália, fazia parte de um projeto experimental de adaptação de veículos a combustão a modelos híbridos. Ainda não se sabe as causas do acidente.

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Prati era pesquisadora do Conselho Nacional de Pesquisa da Itália e morreu devido a complicações de queimaduras de terceiro grau, segundo a Reuters. Seu colega, um aprendiz de pesquisa chamado Fulvio Filace, morreu dias depois.

Ainda segundo a agência britânica, Tanto Prati quanto Filace foram hospitalizados “em condições muito graves”, mas “havia mais esperança de salvar” Filace “dada a sua idade”, disse o porta-voz, Pietro Rinaldi. “Mas não foi o suficiente”, acrescentou.

Os promotores de Nápoles estão tentando descobrir o que causou a explosão, mas a investigação não visa, no momento, nenhum suspeito específico, disse à agência de notícias ANSA.

Pesquisas paradas

Após o acidente em que o carro hibrido experimental explode, o site do projeto Life-Save foi desativado e os trabalhadores do grupo se pronunciaram com uma mensagem solidária.

Apresentamos as nossas mais sentidas e dolorosas condolências às famílias da Eng. Maria Vittoria Prati e do graduando Fulvio Filace pelo trágico epílogo. Uma oração por eles e solidariedade de coração a todos aqueles que os conheceram e amaram.”

— Os parceiros do projeto Life-Save

Testes em um Fiat Punto

Anteriormente ao acidente em que o carro hibrido experimental explode, a eProInn – uma spin-off da Universidade de Salerno – estava testando um Fiat Punto como seu protótipo. Este Punto tinha painéis solares no teto e no capô, tendo a equipe afirmado que o kit testado naquele carro podia “aplicar-se a todos os veículos convencionais de tração dianteira” e que “os custos de investimento são muito inferiores aos da compra de um veículo híbrido de fábrica”.

O projeto foi financiado pelo Programa LIFE da Comissão Europeia, de acordo com a página do Facebook da Life-Save.