Huawei registra bateria com autonomia de 5 tanques de gasolina

Patente de bateria sólida investe contra 'monopólio' das grandes marcas e ameaça ser mais eficiente dentre todas

fachada de um dos predios da huawei
Embora a marca não produza a 'pilha', ela investe nas pesquisas para o item (Foto: Depositphotos | Reprodução)
Por Tom Schuenk
Sob supervisão de Felipe Boutros
Publicado em 02/07/2025 às 14h00

A Huawei, conhecida por seus produtos de telecomunicação e eletrônicos, recentemente registrou uma nova patente relacionada a baterias de estado sólido. O artigo à base de sulfeto teria autonomia de 3.000 km e recarga em apenas 5 minutos. Apesar de não fabricar baterias, a empresa chinesa vem investindo em pesquisa de materiais para tais, especialmente no setor upstream.

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Ainda em 2025, a Huawei registrou uma patente para síntese de eletrólitos de sulfeto, material altamente condutor, porém extremamente caro.

Empresas chinesas de tecnologia e veículos elétricos buscam reduzir a dependência de fornecedores estabelecidos no mercado, como a BYD e a CATL. Mesmo dependendo de terceiros para baterias, fabricantes como a Xiaomi e Nio estão buscando alavancar a verticalização para controlar os custos e inovações.

A mídia japonesa e sul-coreana expressou preocupação com o ritmo da China no setor de baterias. Empresas como Toyota, Panasonic e Samsung investem há anos em baterias de estado sólido. Dados públicos revelam que empresas chinesas registram cerca de 7.600 patentes por ano.

A Toyota em 2023 apresentou um protótipo com autonomia de 1.200 km e recarga de 10 minutos, com comercialização prometida para os próximos 5 anos.

Algumas empresas do mercado chines já iniciaram as etapas iniciais de produção. A Going High-Tech já iniciou a produção em pequena escala da bateria Jinsh, com 350 WH/kg de densidade energética.

A CATL pretende iniciar a produção de baterias híbridas de estado sólido até 2027.

Mesmo com avanços significativos, baterias desse modelo ainda enfrentam problemas de baixa condutividade iônica e alta resistência interfacial. Juntando com o curto elevado de produção, que pode chegar à US$ 1.400 por kWh, a produção em larga ainda é limitada.

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