Idoso ferido em explosão com GNV morre em hospital carioca

O motorista atingido pela explosão, durante o abastecimento com GNV, foi levado para um hospital no Méier, mas não resistiu aos ferimentos

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Motorista de 67 anos ficou ferido no momento em que abastecia os cilindros de GNV do Peugeot 307 (Foto: Tomaz Silva | Agência Brasil)
Por AutoPapo
Com Agência Brasil
Publicado em 27/07/2022 às 15h33

O motorista Mário Magalhães da Penha, 67 anos, que se feriu, nesta terça-feira (26), na explosão do seu carro enquanto abastecia com GNV, em um posto da zona norte do Rio, morreu na madrugada de hoje no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, também na zona norte da capital. Ele foi internado logo após o acidente, que ainda destruiu o veículo e parte da estrutura da cobertura do posto.

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“A direção do Hospital Municipal Salgado Filho informa que, infelizmente, o paciente Mário não resistiu e faleceu durante a madrugada”, informou a Secretaria Municipal de Saúde.

Uma mulher, que também se feriu na explosão, foi atendida no Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, e recebeu alta ontem mesmo.

Mário Magalhães foi atingido ao abrir o porta-malas do veículo e foi arremessado com o impacto, segundo as imagens das câmeras de segurança do estabelecimento.

A Polícia Civil abriu um procedimento investigativo para apurar o acidente e peritos foram ao local. Testemunhas foram ouvidas e a polícia analisa as imagens. Entre outras coisas, será investigado qual era o estado de conservação do cilindro de gás do veículo.

A concessionária Naturgy informou à Agência Brasil que é responsável apenas pelo fornecimento do GNV e não pela inspeção dos veículos. Já o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) afirmou que a licença do posto de combustíveis é concedida pela Prefeitura do Rio.

Fiscalização do GNV

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão regulatório vinculado ao Ministério de Minas e Energia (MME), aguarda as conclusões da perícia técnica da Polícia Civil. “O posto será autuado caso se comprove sua responsabilidade”, completou em nota encaminhada, ontem, à Agência Brasil.

“Ressaltamos que a ANP fiscaliza as instalações do posto e, no caso do GNV, o limite de pressão máximo de abastecimento, que é de 220 bar”, completou.

A ANP destacou que não tem atribuição legal para atuar se o problema estiver relacionado à má instalação ou manutenção do kit GNV do veículo. As oficinas que realizam estes serviços precisam ser credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), autarquia federal, vinculada à Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, do Ministério da Economia.

“O risco de ocorrência de acidentes que ocasionam explosões de cilindros se deve ao procedimento de instalação e manutenção não adequados e realizados em oficinas não credenciadas por esse órgão”, acrescentou.

O Inmetro recomenda a manutenção anual do kit GNV e que, durante os abastecimentos, os motoristas e passageiros saiam do carro e se posicionem à sua frente. “Veículos que estiverem aguardando atendimento devem ser mantidos a uma distância segura daqueles que estiverem sendo abastecidos”, concluiu.

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