Impasse deve afastar parceria entre Red Bull e Porsche na Fórmula 1
Valor das ações e liderança da equipe são alguns dos fatores que têm atrapalhado a negociação entre Porsche e Red Bull na Fórmula 1
Valor das ações e liderança da equipe são alguns dos fatores que têm atrapalhado a negociação entre Porsche e Red Bull na Fórmula 1
Porsche e Red Bull caminhavam a passos longos para uma parceria na Fórmula 1 e há alguns meses um documento mostrou que a marca alemã compraria 50% da equipe energética na categoria para trabalhar com os motores a partir de 2026.
No entanto, o casamento entrou em colapso antes mesmo de começar, já que as duas partes estão em um impasse relacionado à porcentagem e ao valor das ações. Além disso, não foi estabelecido um acordo sobre quem teria o poder de comando da escuderia.
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Somada à possibilidade de perder ‘voz’ por causa da quantidade de ações vendidas, a Red Bull acredita que os valores de marcado aumentaram em comparação a 2021, quando iniciaram as negociações.
Helmut Marko, consultor do time austríaca, confirmou ao F1-Insider que a Porsche “não vai se tornar acionista” e que a marca de energético tem “toda a oportunidade de construir os próprios motores.”
A declaração de Christian Horner, chefe da equipe, foi no mesmo sentido da fala de Marko:
A Red Bull disse que seremos fabricantes de motores a partir de 2026. Houve negociação com a Porsche. Estamos comprometidos em construir um motor. É para ser o primeiro motor da história da Red Bull.
É um novo capítulo, mesmo que tenhamos ou não algum parceiro com o trem de força é um assunto a discutir. Nada está fechado”
O fator Honda, antigo Affair da Red Bull, também é uma das razões de a marca taurina estar recuando nas negociações. Os japoneses forneceram motores para a Red Bull entre as temporadas de 2019 e 2021, quando decidiram sair da Fórmula 1. No entanto, os nipônicos consideram um retorno em 2026.
Durante o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, a Audi – que também pertence ao grupo Volkswagen – confirmou que faria parte da Fórmula 1 a partir de 2026, e esperava-se que, em breve, a Porsche anunciasse o mesmo.
Com o impasse envolvendo a Red Bull especula-se que a marca alemã negociará com a McLaren. Andreas Seidl, chefe da escuderia britânica, é alemão e foi responsável por comandar o time da Porsche no Mundial de Endurance entre 2014 e 2017.
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É soda (…) os alemães querem entrar na F1 já vencendo sempre no topo,não querem começar de baixo,como todo mundo,assim até uma casa de loucos vence…