Toyota, GM e VW ‘derrotadas’: incentivo para Stellantis e BYD é mantido
Em votação na noite desta sexta-feira (15), Câmara mantém incentivos fiscais para Norte, Nordeste e Centro-Oeste até 2032
Em votação na noite desta sexta-feira (15), Câmara mantém incentivos fiscais para Norte, Nordeste e Centro-Oeste até 2032
Os incentivos fiscais para as montadoras do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste estão prorrogados até 2032. Por 341 votos a favor, 153 contra e quatro abstenções, a Câmara dos Deputados manteve o benefício inserido pelo Senado na reforma tributária.
A votação dos destaques ao texto-base da reforma tributária levou quase três horas. A proposta de emenda à Constituição precisa ser votada em segundo turno para ser promulgada. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pretende concluir a votação ainda na sexta-feira (15).
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Na primeira votação da reforma tributária, em julho, a Câmara havia derrubado a prorrogação do incentivo por um voto de diferença. Na época, o destaque teve apenas 307 votos, dos 308 necessários para a aprovação de propostas de emenda à Constituição (PEC).
Antes de votar o destaque do setor automotivo, os deputados derrubaram a renovação de incentivo para a indústria de autopeças, por 285 votos a 192. Outro incentivo, para a produção de baterias de carros elétricos nas três regiões, foi mantido por 299 votos a 192.
Os três incentivos opõem os parlamentares do Sul e do Sudeste e os do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste e geraram polêmica durante a tramitação da reforma tributária.
O incentivo fiscal para montadoras no Nordeste, Norte e Centro-Oeste foi alvo de muita dispua. De um lado, a maior beneficiada, a Stellantis, que mantém uma fábrica em Goiana (PE), onde produz veículos das marcas Jeep, Fiat e Ram. Também se beneficiará do incentivo, a BYD, recém-chegada à Bahia ocupando a antiga planta da Ford, além de Caoa Chery e HPE, ambas com produção em Goiás.
Do outro lado, Volkswagen, GM e Toyota repudiavam a prorrogação de qualquer incentivo. Este grupo, com fábricas no Sul e Sudeste, inclusive, divulgou uma carta aberta afirmando que a Reforma Tributária, incentiva os motores a combustão. Em uma última tentativa, o PL propôs que o fim do incentivo fosse direcionado aos carros que ainda utilizam combustível fóssil, mas a iniciativa não prosperou.
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Não tinha como ser diferente uma vez que somado os deputados norte/nordeste são 43% da câmara e o senado 59%. Os estados que menos produzem riquezas tem número suficiente para praticamente votar leis benéficas a eles.
Infelizmente uma decisão errada tomada pela maioria. Os incentivos devem ser homogêneos, as desigualdades regionais históricas não se resolvem da noite para o dia. Vamos lembrar da ford, a permanência de três excelentes fabricantes ( chevrolet, volkswagen e toyota) pode estar comprometida, e elas ainda fazem veiculos dignos, seguros e honestos e ficaríamos sem opções de veículos.
Vergonha assim como os incentivos para a Zona franca.
Pior de tydo, que a fabrica de Berin por se do grupo também e privilegiada por esses benefici9s.
Primeiramente deveriam dar incentivo a todos, porque somente nordeste e outras lá de cima? Somos todos brasileiros, maus uma vez essa “corja” que está mandando no país dando benefícios para a turma lá de cima inclusive para os chineses que só sabem sugar dos outros. Todas as da região sudeste e sul deveriam ir embora do Brasil, aí quem sabe esse L.. iria repensar isto. Mais uma safadeza deste que só pensa arrecadar mais para manter seus luxos com sua amada…
Infelizmente essa falta de incentivo, pode gerar muitas demissões pelo país. Tem que fazer para todos e não alguns,