Itália quer brecha para esportivos no banimento dos motores à combustão
A proposta veio do ministro italiano da transição ecológica, que defende uma exceção para os esportivos de baixo volume na lei europeia
A proposta veio do ministro italiano da transição ecológica, que defende uma exceção para os esportivos de baixo volume na lei europeia
Não é novidade que a Europa quer banir os motores à combustão em 2035. E muitos fabricantes já se preparam para isso, anunciando que até 2030 venderão apenas elétricos no Velho Continente. Mas os italianos, apaixonados por velocidade, querem negociar com a União Europeia uma brecha nessa legislação para os esportivos.
A iniciativa veio do próprio governo italiano. O ministro da transição ecológica, Roberto Cingolani, comentou em entrevista para a Bloomberg TV que esses carros precisam de tecnologias especiais para a transição.
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Carros como a Ferrari 812 Superfast e o Lamborghini Aventador possuem grandes motores V12 de aspiração natural e, consequentemente, uma alta emissão de poluentes. Cingolani, que é um ex-diretor da Ferrari, argumenta que o volume de vendas desses carros é baixo demais perante o resto do mercado automotivo europeu.
O presidente da Associação dos Fabricantes Automotivos, Oliver Zipse, concorda com a decisão dos italianos:
Para fabricantes muito pequenos, que quase não tem participação no quadro maior das emissões, existem bons argumentos para considerar essa exceção.
Essa tentativa de proteger os esportivos não significa que a Itália se opõe ao futuro sem motores à combustão proposto pela UE. O país vem investindo em um programa de gigafábricas para a produção de baterias em larga escala e na criação de novas tecnologias de baterias de alto desempenho.
Ferrari e Lamborghini, que contam com o apoio de grandes conglomerados do ramo automotivo, possuem carros elétricos em seus planos e já oferecem modelos híbridos. Fabricante menores como a Pagani e a Mazzanti seriam os mais afetados por essa obrigatoriedade dos elétricos. A União Europeia está considerado a exceção sugerida pelos italianos.
Conheça o supercarro híbrido da Ferrari que tenta conciliar as baixas emissões com o alto desempenho:
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Todos são iguais perante a Lei.
Mas uns são mais iguais do que outros.
Já vi isso acontecer em algum lugar abaixo da Linha do Equador e finito. Tenho dito.
Uma coisa me intriga… todos esses elétricos, claro, movidos a bateria, consumirão energia elétrica para que as mesmas sejam recarregadas, acredito eu que pelo menos dia sim e dia não, talvez num futuro distante existirão baterias de longa duração. Mas o que me intriga mesmo? Ah, os governos terão capacidade para atender toda essa demanda por energia que será criada? Até onde sei energia elétrica nao se estoca, é gerada, transmitida e utilizada. E o engraçado que sempre ao ler notícias sobre isso, ninguém toca no assunto. Será que estão colocando o carro “na banguela” e quando acabar a descida a gente vê o que faz?
EXATAMENTE!!! Eu me faço exatamente a mesma pergunta. Já tivemos várias crises de energia, não há capacidade reserva para a demanda de, por exemplo, todos chegarem no início da noite em suas casas e colocar seu carro para “abastecer”. Comentário lúcido e pertinente, parabéns, Zéeee.
Obrigado Márcio, grande abraço.
Não é todo carro a combustão que polui a atmosfera com CO2 fóssil. Carros a álcool não poluem. Deveriam ser permitidos.
CONCORDO PLENAMENTE COM O ERNESTO .
PARABÉNS POR SUA OPINIÃO.
AFINAL ESPIRTIVO PURO SANGUE SEM RONCO , TÔ FORA .
PARABÉNS AO ERNESTO.
ESPORTIVO PURO SANGUE SEM RONCO, TÔ FORA.
Excelente ideia, uma ótima saída para os esportivos de verdade a Europa! Rodar com etanol! Além do aumento do torque. Aqui no Brasil, esse será o caminho mais plausível, pelo menos nas próximas duas décadas…HÍBRIDOS, pois 100% elétricos são absurdamente caros.