Investida contra as marcas também afetou diretamente as operações de varejo e sistemas internos, causando um prejuízo de mais de R$ 350 milhões
A Jaguar Land Rover (JLR) foi vítima de um ataque cibernético no mês de setembro que paralisou as fábricas, operações de varejo e sistemas internos. A investida também foi responsável por comprometer alguns dados da empresa, embora a JLR não tenha especificado a extensão nem o tipo das informações que o ataque comprometeu.
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O impacto do ataque foi significativo para o grupo. Antes do incidente, as montadoras produziam cerca de 1.000 veículos por dia no Reino Unido. A cada semana de inatividade, analistas estimam um prejuízo de £ 50 milhões, mais de R$ 350 milhões.
A produção foi suspensa inicialmente até o dia 1º de novembro, mas ainda existe a possibilidade de prorrogação dessa data. A JLR só espera a retomada total para o final de dezembro, com a fábrica de motores de Wolverhampton reabrindo no dia 6 de outubro.
Diante da crise, o governo do Reino Unido anunciou uma garantia estatal de empréstimo de £ 1,5 bilhão (cerca de R$ 10,7 bilhões) para a Jaguar Land Rover. O apoio financeiro chega para ajudar em três principais áreas:
A Jaguar tem mais de 33 mil funcionários diretos e cerca de 120 mil trabalhadores indiretos em fornecedores. Muitos deles vêm de pequenas empresas que são altamente dependentes da montadora.
Peter Kyle, o secretário de negócios britânico, destacou que esse ataque não foi apenas contra a marca, mas sim contra o setor automotivo do Reino Unido. Segundo ele, a ação governamental é essencial para proteger empregos em West Midlands, Merseyside e em todo o país.
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