Ladrões miram em cabos de carregadores de carros elétricos
De olho no cobre dos cabos de carregadores rápidos, ladrões causam prejuízos e tornam a vida dos donos de elétricos um verdadeiro martírio
De olho no cobre dos cabos de carregadores rápidos, ladrões causam prejuízos e tornam a vida dos donos de elétricos um verdadeiro martírio
Aqui no Brasil estamos acostumados a ler e assistir nos noticiários casos de furto de cabos de cobre da rede de iluminação pública, semáforos e até mesmo de hospitais. O mercado clandestino do metal movimenta verdadeiras fortunas.
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E pelo visto, a bandidagem é tão lucrativa que atravessou o Atlântico. No Reino Unido o roubo de cabos se tornou uma dor de cabeça para as autoridades, mas principalmente para donos de carros elétricos.
Isso porque os larápios britânicos passaram a furtar cabos de carregadores rápidos para extrair o cobre. Somente a Instavolt, principal rede de eletropostos da Grã Bretanha, registrou 174 furtos de cabos desde novembro.
Os crimes foram cometidos em 27 localidades da ilha do rei Charles. Com mais de 1,5 mil carregadores em funcionamento, o vandalismo já causou transtorno aos usuários, que dependem dessas tomadas públicas. Segundo a Instavolt, há mais de 1 milhão de carros elétricos em circulação no Reino Unido, os eletropostos.
O interesse da bandidagem tem sua razão. O cobre está em alta na Europa. Na Bolsa de Metais de Londres, a tonelada do metal está avaliada em US$9,8 mil (R$ 52,7 mil).
Tudo isso fez o mercado ilegal disparar e sucateiros iniciaram uma verdadeira corrida do cobre no Reino Unido. Os cabos dos carregadores então se tornaram presas fáceis.
O problema é que o percentual de cobre é baixo, o que não rende um bom lucro para os ladrões. Para cada cabo furtado, é possível extrair algo em torno de US$ 5 (R$ 26,9) em cobre.
Mas um grande prejuízo para as empresas que exploram a venda de energia para carros elétricos. Para se ter uma ideia, cada cabo novo, com os demais insumos custa nada menos que 200 libras (R$ 1.362).
Para tentar frear os furtos, as empresas que atuam no setor estão investindo em monitoramento dos pontos de recarga, com instalação de câmeras. Até mesmo a formação de um unidade policial dedicada ao patrulhamento dos pontos de recarga tem sido estudado para tentar demover os bandidos.
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Talvez uma solução seja cada dono de um elétrico ter seu próprio cabo e os eletropostos serem adaptados para isso. Ou divulgar aos amigos do alheio o valor que conseguem com a venda de um cabo desses.
Era só uma questão de tempo e da quantidade de eletropostos. Achas que aqui será diferente?