Interior de veículo é mais sujo do que banheiro público, diz estudo

Pesquisa encomendada pela Scrap Car Comparsion mostrou a importância de lavar o carro com mais frequência, principalmente no habitáculo

Dentre as áreas analisadas, o volante era uma das mais limpas
Dentre as áreas analisadas, o volante era, surpreendetemente, uma das mais limpas (Foto: Pexels.com)
Por Bernardo Castro
Publicado em 01/02/2022 às 18h03

Lavar o carro, seja na parte exterior ou interior, é muito importante para a estética e conservação do automóvel. Contudo, essas limpezas que ocorrem a cada uma semana, 15 dias, ou 1 mês – quando acontecem -, não parecem ser o suficiente para manter a higiene no interior do carro.

Para saber o quão sujo é o interior de um veículo, a Scrap Car Comparsion encomendou um estudo que foi conduzido por pesquisadores da Escola de Biociências da Universidade de Aston.

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A pesquisa coletou amostras de cinco veículos (com idades variadas), e dois banheiros. O objetivo era detectar quais bactérias podem ser encontradas nos veículos e revelar se o interior de alguns carros podem ser mais sujos que um vaso sanitário.

Resultado mostra importância de lavar o carro

A conclusão do estudo não foi nada agradável. Afinal, foi constatado que os veículos podem ser mais sujos do que banheiros públicos.

Amostras foram coletadas nos seis locais principais do interior de um carro, sendo eles: porta-malas, banco do motorista, câmbio, banco traseiro, painel e volante.

O estudo confirmou que o porta-malas é a área mais contaminada, com 1.145 bactérias identificadas. Todos os veículos analisados continham bactérias fecais no banco do motorista e bagageiro, e os números excederam significativamente os níveis de contaminação de um banheiro médio.

A situação piora quando lembramos que o porta-malas é o compartimento utilizado para carregar as compras realizadas no supermercado.

Os pontos mais contaminados:

  1. Porta-malas (1.425 bactérias);
  2. Banco do motorista (649 bactérias);
  3. Câmbio (407 bactérias);
  4. Banco traseiro (323 bactérias);
  5. Painel (317 bactérias)

Esperava-se que o volante estivesse entre os líderes dessa lista. Mas os pesquisadores acreditam que essa ausência se deve ao aumento do uso do álcool em gel para desinfetar a mão durante a pandemia.

Apesar dessa sujeirada o Dr. Jonathan Cox , professor sênior de microbiologia na Universidade de Aston, disse que não é necessário se preocupar com os resultados obtidos pelo estudo:

Os carros amostrados estavam muito contaminados. No entanto, para identificar os riscos das bactérias encontradas, precisaríamos realmente nos aprofundar na microbiologia para entender cada espécie. As pessoas não ficam doentes toda vez que entram no carro. Não precisamos ficar muito preocupados; devemos apenas estar cientes de que nem toda sujeira é visível para nós vermos

Apesar de não se contaminar ao entrar no carro, o estudo serviu para mostrar a importância de manter a higiene dentro do veículo afim de evitar uma possível intoxicação.

Lavar o carro é importante. Mas envolver o motor nessa prática pode ser um problemão:

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1 Comentário
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HAF 8 de abril de 2022

Rapaz…. quando vou pegar o carro deixado ao sol… naquele bafo quente de sol ao meio dia… nem o highlander sobreviveria la dentro… rsrsrs é o higienizador natural.

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