Autoproclamado Elon Musk brasileiro desiste de carro elétrico e faz nova aposta
Marca brasileira Lecar decide mudar a rota de seu projeto por acreditar que o elétrico ainda não é viável para o mercado
Marca brasileira Lecar decide mudar a rota de seu projeto por acreditar que o elétrico ainda não é viável para o mercado
Projetar um automóvel não é uma tarefa simples. Um carro que foi lançado hoje por uma grande fabricante começou a ser desenhado há pelo menos cinco anos. Mas a Lecar, empresa do empresário capixaba, Flávio Figueiredo Assis, acredita que pode encurtar esse processo para meses.
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Isso porque a Lecar acaba de anunciar que desistiu de seu modelo 100%, que chegaria ainda este ano ao mercado. No lugar do Lecar 459 elétrico, a empresa irá lançar uma derivação híbrida.
Segundo o informe da marca, o modelo será “lançado em breve”, mas sem definir uma data precisa da estreia. A mudança no projeto se dá pelo fato de a Lecar acreditar que o carro híbrido é uma opção mais interessante para o consumidor do que um carro 100% elétrico. Entre as justificativas está a falta de infraestrutura de recarga, assim como o preço elevado dos pontos de recarga rápida.
Ao longo do período de desenvolvimento do carro, dos testes feitos e estudos internacionais já publicados, chegamos à conclusão de que o carro híbrido é mais vantajoso para a sociedade do que o elétrico em diversos quesitos, o que nos fez redirecionar nosso posicionamento e os planos para o mercado. A ideia, agora, é que nossa tecnologia híbrida flex a etanol com tração 100% de motor elétrico, proporcione 1 mil km com 30 litros de etanol. Temos o primeiro carro elétrico sem tomada do mundo”, enfatiza Assis, que se autoproclama como o Elon Musk brasileiro.
A empresa não deu detalhes de como será seu modelo híbrido. O que ela afirma é que será o primeiro carro híbrido com tração 100% a eletricidade. A informação não é correta. Marcas como BMW e Nissan contam com produtos que utilizam esse tipo de conceito de tração.
O BMW i3, que chegou ao mercado há cerca de 10 anos, teve uma versão em que um motor a combustão atuava como gerador de eletricidade para o motor elétrico. A tecnologia e-Power da Nissan segue o mesmo conceito. Até mesmo os atuais híbridos da Honda trabalham de forma semelhante, privilegiando o uso do motor elétrico como fonte de tração.
Se não bastasse, a fala do empresário é ambígua, pois o carro não pode ser flex a etanol. Isso porque o fato de ser flex indica que ele pode ser abastecido com álcool ou gasolina. Ou seja, o motor é flex ou é apenas a etanol. Seja como for, a Lecar promete que seu futuro “híbrido flex a etanol” seja capaz de rodar 33,3 km com um litro de álcool.
A marca anunciou que dará detalhes sobre a “expectativa de lançamento” em breve. Será que o Elon Musk de verdade também tentaria consertar o avião em pleno voo?
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Devia mudar o nome para “Porcina Motors” – aquela que foi sem nunca ter sido…
Estou vendo várias montadoras no Brasil dizendo este mesmo discurso de que a melhor opção para o mercado automotivo brasileiro é a motorização híbrida flex !
Então, vamos continuar seguindo os próximos capítulos desta história! Separem a pipoca e o refrigerante e se acomodem em suas poltronas!
Estaremos todos só observando e torcendo para que tudo dê certo!
ZERO surpresas… kkkkkkkk