Enquanto categoria dos sedãs encolhe no Ocidente, Mondeo recebe atualização profunda na Ásia com painel digital gigante e novo design
A Ford apresentou oficialmente a reestilização do Mondeo durante o Salão do Automóvel de Guangzhou, na China. O modelo, que em mercados como o do Oriente Médio carrega o nome histórico de Taurus, recebeu uma atualização profunda para alinhar seu design à nova identidade visual da marca, com forte inspiração na linha esportiva Mustang.
Embora os sedãs da Ford tenham sido descontinuados na América do Norte e no Brasil, o segmento permanece relevante na Ásia. Lançada originalmente em 2022, esta geração chinesa do Mondeo agora busca um perfil mais jovial e agressivo para enfrentar a concorrência dos elétricos locais.
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A principal alteração estética está na dianteira. O sedã abandonou o visual conservador em favor de traços que remetem ao Mustang Mach-E e ao cupê tradicional: a grade frontal foi ampliada e o para-choque ganhou entradas de ar verticais que acentuam a esportividade. O conjunto ótico em LED ficou mais afilado. Na traseira, as lanternas foram redesenhadas e o para-choque agora integra um difusor preto. As dimensões seguem generosas, com 4,93 metros de comprimento e quase 3 metros de entre-eixos.
Internamente, a Ford manteve a impressionante configuração de telas que somam 1,1 metro de largura, unindo o painel de instrumentos digital de 12,3 polegadas a uma tela multimídia 4K de 27 polegadas. A novidade fica por conta do processamento: o sistema SYNC+ agora roda sob o chip Snapdragon 8155, garantindo fluidez e novos recursos de inteligência artificial. O console central foi limpo, eliminando botões físicos e otimizando o espaço para carregamento sem fio.
Sob o capô, a oferta mecânica foi refinada. O motor de entrada 1.5 turbo passa a entregar 193 cv, enquanto o 2.0 EcoBoost sobe para 257 cv. O destaque, porém, é a versão híbrida (1.5 turbo e motor elétrico), que entrega 284 cv de potência combinada e promete consumo reduzido.
Simultaneamente, a marca revelou a versão Taurus para o Oriente Médio. Embora compartilhe a mecânica e o design externo do Mondeo chinês, esta variante terá um acabamento interno distinto, com telas menores e adaptações específicas para o clima da região. Não há previsão de retorno do modelo ao mercado ocidental.
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