Nissan N6 estreia com preço agressivo, motor de 208 cv e tecnologia para fazer mais de 1.000 km combinados na China
Fruto da joint venture entre a japonesa Nissan e a chinesa Dongfeng, o sedã híbrido plug-in Nissan N6 estreou oficialmente no mercado asiático com uma estratégia agressiva de preços. O modelo chega às lojas partindo de 100.000 yuans (aproximadamente R$ 75 mil na conversão direta), em valor que o posiciona como uma resposta direta ao avanço das marcas locais.
Embora o foco inicial seja a China, a plataforma global até poderia alimentar a expectativa de chegada à América do Sul, onde o N6 seria o concorrente natural do BYD King e do Toyota Corolla híbrido. As chances disso ocorrer, entretanto, parecem pequenas.
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Classificado como um sedã médio-grande, o N6 supera as dimensões do Sentra, atual representante da marca no segmento no Brasil. São 4,83 m de comprimento e generosos 2,81 m de entre-eixos, medidas que privilegiam o espaço interno. O porta-malas acompanha o porte, oferecendo 570 litros — uma vantagem de mais de 100 litros sobre o “irmão” a combustão.
Visualmente, o modelo adota a silhueta fastback, com caimento de teto suave e uma barra luminosa que conecta os faróis na dianteira. O pacote tecnológico segue a tendência minimalista do mercado chinês, eliminando botões físicos em favor de telas.
A central multimídia flutuante de 15,6” tem resolução 2,5K. Além disso, há sistema de câmeras com visão 360º, piloto automático adaptativo (ACC) e assistente de Permanência em Faixa (LKA).

Diferente dos híbridos convencionais, o N6 prioriza a tração elétrica. O conjunto mecânico é composto por um motor elétrico principal de 208 cv, auxiliado por um propulsor 1.5 aspirado a gasolina (102 cv) que atua primordialmente como gerador de energia. O destaque técnico é a bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) com 21,1 kWh de capacidade.
Segundo a fabricante, essa configuração permite uma autonomia em modo puramente elétrico de até 180 km (no ciclo chinês), um índice superior à média dos rivais. Quando o motor a combustão entra em ação para sustentar a carga, o consumo médio fica na casa dos 23 km/l.
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