Protótipo usa biocombustível para gerar a própria eletricidade e mira descarbonização "imediata" do transporte público no Brasil
A brasileira Marcopolo apresentou, durante painel na COP 30, um protótipo inédito de ônibus urbano híbrido a etanol. O veículo é apontado pela empresa como uma solução de transição para acelerar a descarbonização do transporte público no país.
Configurado como um protótipo, o ônibus combina propulsão elétrica e um motor a álcool. Na prática, o modelo elimina a necessidade de parar para recarregar as baterias, pois o etanol é usado para gerar a eletricidade a bordo, ampliando a autonomia.

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Segundo a Marcopolo, o CO₂ emitido pelo veículo é neutralizado pelo resgate de carbono no plantio da cana-de-açúcar. A fabricante defende a tecnologia como uma alternativa “mais simples e estratégica” para implementação “quase imediata” no Brasil, até que a eletrificação plena da frota seja viável.
O CEO da Marcopolo, André Armaganijan, afirmou que o país precisa de soluções que facilitem a transição a transição energética. Essas seriam alternativas mais acessíveis a veículos 100% a bateria.

Além do protótipo híbrido, a Marcopolo exibiu na convenção o micro-ônibus Volare Fly 10 GV. Este modelo, movido a biometano e gás natural, já está disponível comercialmente e reduz em até 84% as emissões de gases de efeito estufa, comparado a um similar a diesel, segundo a marca.
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