Mary Barra, CEO da GM, vende parte de suas ações

Mary Barra, CEO da GM, vendeu 40% de suas ações e opções na empresa em uma operação automatizada de US$ 35,4 milhões

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A venda de ações de Mary Barra demonstra como a remuneração de altos executivos da GM está diretamente ligada ao desempenho da empresa (Foto: General Motors | Divulgação)
Por Tom Schuenk
Estagiário sob supervisão de Felipe Boutros
Publicado em 10/09/2025 às 11h00

A CEO da General Motors, Mary Barra, é uma das executivas mais bem pagas do setor automotivo e acaba de vender cerca de 40% de suas ações na empresa no mês de agosto. O valor total da operação foi de aproximadamente US$ 35,4 milhões (mais de R$ 190 milhões).

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Detalhes da venda e o processo automatizado

A transação envolveu diferentes tipos de ativos da empresária: foram 297 mil ações ordinárias, além de um grande número de opções de ações e papéis de um fundo de anuidade. Todas essas operações faziam parte da remuneração de Barra, que foram acumuladas entre 2011 e 2024.

O processo de venda foi automatizado, uma prática da GM que realiza a venda quando os papéis atingem valores previamente estabelecidos. Esse sistema evita acusações de uso de informação privilegiada, já que executivos de alto escalão têm acesso a dados estratégicos não públicos.

A remuneração de Mary Barra tem um salário-base fixo de US$ 2,1 milhões (R$ 11,4 milhões) anuais. No entanto, 92% da sua remuneração total depende de metas de desempenho e dos resultados financeiros da GM.

Em 2024, ações e prêmios baseados em performance representaram 76% da sua remuneração. Em junho de 2025, o conselho da montadora aprovou um aumento de 7,7% na remuneração de curto e longo prazo, com o objetivo de manter a executiva competitiva frente ao mercado global.

Implicações e leitura do mercado

A venda de ações por executivos de alto escalão pode levantar especulações sobre a confiança no futuro da empresa. Contudo, nesse caso, o processo automático reduz esse tipo de interpretação.

O movimento mostra como a remuneração de Barra está fortemente atrelada ao desempenho da GM, alinhando seus interesses aos dos acionistas. A decisão também reforça a tendência de grandes corporações de adotar planos de compensação baseados em ações, tanto como incentivo quanto como forma de retenção de executivos chave.

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