Vendas fracas do Megane E-Tech na Europa levam marca a reavaliar eletrificação total; próxima geração pode ter motores híbridos
A Renault estuda reintroduzir motores a combustão, em conjuntos híbridos, na próxima versão do Megane. A mudança de rota ocorre menos de três anos após a transformação do modelo em um veículo 100% elétrico.
Foi uma aposta ousada que não atingiu o sucesso comercial esperado na Europa e no Brasil, ficando atrás de concorrentes.

A informação foi sinalizada por François Provost, CEO do Grupo Renault, em recente coletiva de imprensa. A fala do executivo indica uma reavaliação da estratégia de eletrificação total para modelos maiores, como o Megan e o Scenic.
O chefe da marca Renault, Fabrice Cambolive, reforçou a ideia: “também pensamos que se a adoção não é rápida como esperado, dá para completá-la com soluções como extensores de alcance ou híbridos plug-in, e é nisso que estamos trabalhando”, afirmou na coletiva de imprensa do novo Twingo.
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O Megane E-Tech chegou a ser vendido no Brasil desde 2023. No entanto, sua trajetória foi discreta, com volume de vendas baixo e preço elevado, num segmento atualmente dominado por modelos como o Volvo EX30 e o BYD Yuan Plus.
A estratégia da Renault para reconquistar dos SUVs médios na Europa, considerado o “coração” do mercado, prevê o desenvolvimento de uma nova plataforma modular. A arquitetura será flexível, capaz de acomodar diferentes tipos de motorização: 100% elétrica, híbrida convencional e também híbrida plug-in.
A Renault busca, assim, manter a eletrificação como foco estratégico, mas sem excluir opções a combustão, que funcionam como uma “ponte” tecnológica para diferentes perfis de consumidor.
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