Da grade "tubarão" ao painel digital curvo, veja como o BMW Série 3 mudou em cinco décadas e manteve o domínio sobre os rivais
Lançado mundialmente no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt em 1975, o BMW Série 3 completa 50 anos consolidado como o produto de maior sucesso da marca bávara. Ao longo de cinco décadas, o modelo não apenas definiu o segmento de sedãs esportivos médios, como também serviu de plataforma para as principais inovações tecnológicas da montadora, incluindo o pioneirismo no uso de motores turbo com tecnologia flex no mercado brasileiro.
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A trajetória do best-seller é marcada pela evolução constante de suas sete gerações. A primeira (E21, 1975-1983), desenhada por Paul Bracq, estabeleceu o DNA esportivo ao ser o primeiro da categoria a oferecer motor de seis cilindros.
A expansão da família ocorreu na segunda geração (E30), que introduziu versões perua, conversível e o icônico primeiro M3, homologado para as pistas. Mas foi na terceira linhagem (E36, 1990-2000) que o modelo estreitou laços com o Brasil, sendo a primeira a ser importada oficialmente para o país. Com design aerodinâmico e faróis carenados, o E36 também fez história ao vencer as 24 Horas de Nürburgring com um motor a diesel.

O sucesso comercial atingiu o ápice com a quarta geração (E46), o BMW mais vendido de todos os tempos, que refinou o conceito de sedã de três volumes. A busca por eficiência energética ganhou força na quinta geração (E90), com a introdução do pacote EfficientDynamics, enquanto a sexta (F30) marcou a era da nacionalização tecnológica, apresentando o primeiro motor turbo flex do mundo no segmento premium.

A atual geração (G20), lançada em 2019, rompeu com o conservadorismo visual ao adotar grades maiores e o sistema de conectividade “Olá BMW”. Recentemente atualizado com o painel curvo (BMW Curved Display), o modelo mantém a liderança absoluta de vendas em sua categoria no mercado nacional.

Hoje, o Série 3 detém o título de veículo premium mais produzido da história do Brasil. Fabricado na planta de Araquari (SC), o sedã passa por um processo produtivo integral em solo nacional, que engloba desde a soldagem e pintura da carroceria até a montagem final, reforçando a importância estratégica do mercado brasileiro para o BMW Group.
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