Saiba como transformar seu insosso Cobalt num Mercedes
Oficinas se especializam em modificar o feioso sedã da Chevrolet em um Mercedes-Benz, com direito a peças originais retiradas de unidades de desmanche
Oficinas se especializam em modificar o feioso sedã da Chevrolet em um Mercedes-Benz, com direito a peças originais retiradas de unidades de desmanche
O Chevrolet Cobalt está entre um dos carros menos charmosos da General Motors. O visual melhorou com a reestilização de 2015 que salvou o sedã. Mas quem tem uma unidade da primeira safra pode transformá-la em um reluzente Mercedes-Benz, e com peças originais.
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Isso mesmo, donos de oficinas no Uzbequistão se especializaram na conversão do Chevrolet Cobalt em Mercedes-Benz. A demanda cresceu pelo desejo de ter um modelo alemão na garagem, mas sem precisar gastar uma fortuna.
A plástica também serve para massagear o ego, mas também evita um choque de classes. No antigo país da União Soviética não é muito simpático transparecer renda elevada.
As mudanças basicamente se concentram nos faróis, grade e para-choque. A qualidade do trabalho depende dos itens que se tem nas mãos e da habilidade do profissional. É possível moldar novos para-choques ou improvisar com uma grade original de Mercedes de Classe C no para-choque do GM. Com os faróis, a técnica é modificar o miolo com novas luzes, filamentos de LED, ou apenas aplicar uma máscara por cima do faról original para imitar o contorno dos Mercedes.
Por dentro, é possível ir além. Dá para trocar o volante do Chevrolet por um bacana da AMG. Até o relógio de um Classe S, assim como o joystick do console e até mesmo o ajuste dos bancos elétricos que são posicionados nas portas (mesmo que seja apenas de enfeite).
As peças são importadas de oficinas de desmanche no Emirados Árabes. É possível encontrar miudezas como chave presencial, emblemas e outras quinquilharias.
Mas há quem apenas troque o miolo do volante do Cobalt, por outro com a estrela estampada. Afinal, a ideia é se diferenciar, mas sem se destacar na multidão.
A tendência de converter modelos Chevrolet em Mercedes-Benz não é uma primazia dos usbeques. Nos anos 1980 empresas como SR e Envemo, que eram famosas em converter picapes D20 e F-1000 em cabines duplas, também ofereciam kits para converter mundanos nacionais em “importados”, com kits de transformação.
Para o Chevrolet Monza foi desenvolvido um pacote que transformava o sedã numa réplica do Mercedes-Benz 190E. Grade, lanterna, luzes de direção, rodas e para-choques com as formas do sedã alemão era adaptados para o Monza. O visual enganava bem e Chevrolet Mercedes só era descoberto por olhares mais atentos e detalhes como o desenho da janela traseira.
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Houve um período que não se podia importar uma Mercedes ou qualquer outro veículo!
Era uma forma de se diferenciar da multidão!
Quem viu pessoalmente, achava interessante e bem acabado!
O problema nem é o visual, mas o cliente vai pagar para tornar o seu meio de transporte ilegal e ser guinchado na primeira blitz. Já que é proibido modificar o visual do automóvel a ponto dele parecer outro modelo.
Ironicamente é o que as montadoras fazem hoje aqui no Brasil, quando vendem hatches bombados como “Suvs”, a preços quase de SUVs verdadeiros. Porém montados sobre plataformas de hatches compactos!!!
Tudo sob a chancela e a permissão dos nossos órgãos oficiais.
O pior mesmo é que esse cambalacho colou, e hoje restam poucos modelos de verdade e com os seus dias contados pra cederem lugar aos famigerados suvs-fake.
Ao menos os donos das tais mercedes-fake tinham o bom senso de comprarem Monzas usados, a preço de Monza usado, pra sonente depois fazerem a “conversão” dos seus sonhos (por mais que ela pudesse ser de gosto duvidoso).
de verdade
Na década de 80/90 os Monzas eram transformamos também em Mercedes 190E. Carro que na época eram TOP de linha da Mercedes. E usavam muitas peças originais MB
a favela vai virar baile
Cafonérrima.
Só o pequeno detalhe de que o conjunto mecânico jamais chegará aos pés de uma Mercedes. Pegue a grana e compre um modelo normal mais atualizado.