Mercedes EQS mostra muita agilidade para um carro de 2,6 toneladas
Graças a um centro de gravidade baixo e muita tecnologia, o Mercedes EQS conseguiu realizar o exigente teste do alce com uma boa velocidade
Graças a um centro de gravidade baixo e muita tecnologia, o Mercedes EQS conseguiu realizar o exigente teste do alce com uma boa velocidade
Carros elétricos são mais pesados que equivalentes a combustão devido a seu grande conjunto de baterias de íon de lítio. Para compensar isso, os fabricantes instalam esse componente no assoalho do veículo, para manter o centro de gravidade baixo. O Mercedes EQS é um dos que utilizam essa solução.
Um centro de gravidade baixo garante, em teoria, mais agilidade para o carro. Para ajudar nas curvas, o elétrico alemão traz ainda esterçamento nas quatro rodas. Será que isso é uma fórmula de sucesso para o teste do alce? A publicação espanhola KM77 colocou o EQS a prova para descobrir.
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O piloto realizou diversas passagens com o carros nos modos de condução conforto, normal e sport, mas não encontrou diferenças. Durante as manobras do teste do alce a suspensão pneumática ficava mais firme para segurar o carro no lugar.
A melhor velocidade que conseguiram sem derrubar os cones foi de 72 km/h, um número até respeitável para um carro de 2.670 kg. Como comparação, o Classe S com motor a combustão, que pesa 2.060 kg e não esterça as rodas traseiras, realizou a manobra a 74 km/h.
Mas é importante notar que em velocidades mais altas a massa do carro interfere mais. A 79 km/h a tendência a sair de frente foi tão forte que o piloto preferiu nem tentar terminar a manobra. O carro possui o centro de gravidade baixo, mas ainda são mais de 2,6 toneladas tendo que brigar contra a inércia.
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