Um hipercarro inspirado na Fórmula 1 está no centro de uma disputa judicial internacional entre comprador alemão e a empresa britânica
Inspirado na aerodinâmica de carros da Fórmula 1, o modelo Aston Martin Valkyrie vem dando o que falar no mundo automobilístico. Infelizmente, não por um motivo que agrade muito à marca.
Após inúmeras falhas elétricas, um comprador do esportivo está processando a Aston Martin por não oferecer reparação nem reembolso. O hipercarro britânico exclusivo foi lançado como modelo limitado, e seu valor de mercado está na casa dos R$ 17 milhões. O modelo é tão potente que possui um sistema de áudio externo que foi desenvolvido para compensar o ruído que o motor V12 de 6,5 L faz.
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O protagonista dessa história, um milionário alemão que não se identificou para manter a privacidade, comprou o carro em 2022 e rapidamente se decepcionou. Um defeito elétrico foi apresentado já nos primeiros momentos com o veículo e, durante o transporte até a oficina para reparo, o carro sofreu danos físicos, o que aumentou a dor de cabeça do proprietário.
Em 2024, a gota d’água aconteceu para ele: o motorista simplesmente não conseguia escutar nada do que acontecia nos seus arredores devido ao barulho extremamente alto do V12. Isso aconteceu devido a outra falha, dessa vez no áudio externo, que fez com que não fosse possível escutar uma ambulância que se aproximava.
Graças às habilidades do motorista da ambulância, um acidente fatal foi evitado, mas o episódio foi o bastante para que o milionário alemão aposentasse o Valkyrie em sua garagem e desse início às ações legais cabíveis para a situação.
Com uma sucessão de falhas como força motora do processo, a ação legal pede que a montadora aceite o modelo de volta e reembolse o comprador. Já na parte da Aston Martin, a empresa afirma que o carro foi entregue conforme as especificações e que, caso aceite a devolução e reembolso, um desconto de € 64.000, aproximadamente R$ 406 mil será aplicado como forma de compensação pelos 441 km rodados.
Existe também uma disputa de jurisdição, já que o comprador processou a marca na Alemanha, país em que reside, mas a Aston Martin defende que a ação deve ocorrer no Reino Unido, conforme cláusula contratual.
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