Em fórum, Vladimir Putin afirma que montadoras europeias podem voltar à Rússia se as condições politicas permitirem
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, comentou sobre a possibilidade de montadoras europeias voltarem para o mercado russo. Ele afirmou que “ninguém foi expulso”.
Segundo ele, as empresas saíram do país por decisão própria, diante das sanções ocidentais impostas em 2022. Putin sugeriu que as marcas estão livres para retornar “a qualquer momento”, desde que dentro das condições políticas vigentes.
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O discurso do presidente russo busca transmitir uma imagem de segurança jurídica para as marcas. Ele destacou que a saída das montadoras europeias gerou prejuízos a elas mesmas, uma vez que a Rússia representa um mercado consumidor significativo. O presidente Putin ainda reforçou a ideia de que o país oferece uma “política externa e econômica estável”, sendo uma vantagem competitiva para as empresas que pensam no longo prazo.
Até o momento, nenhuma montadora europeia anunciou nada oficialmente sobre uma possível volta ao mercado russo. Mesmo assim, outras marcas estrangeiras já deram início a suas movimentações. A Kia, marca da Coreia do Sul, planeja vender seis modelos com veículos importados da China e do Cazaquistão. A Mazda manteve parte de suas operações, sem vender suas obrigações de serviço de garantia a terceiros.
Montadoras como Hyundai e Toyota interromperam completamente suas relações com a Rússia desde 2022 e não dão sinais de retorno. O vice-primeiro-ministro Denis Manturov declarou, em junho de 2025, que o governo não recebeu pedidos oficiais de retorno de montadoras. Apesar disso, a fala de Putin demonstra que o governo russo estaria disposto a negociar.
As declarações de Putin podem ser vistas tanto como uma tentativa de pressionar quanto de convidar publicamente essas montadoras a repensarem sua posição. Um retorno efetivo dessas empresas depende, no entanto, de questões políticas e diplomáticas ligadas às sanções internacionais.
O cenário aponta para um impasse estratégico: de um lado, o potencial lucrativo do mercado russo; de outro, os riscos de imagem e os entraves legais no Ocidente.
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