Motorista britânico prefere espadas a pagar multa

Um motorista invocou uma lei antiga e desafiou o governo britânico para um combate medieval em vez de pagar 25 libras

Julgamento por combate
O motorista alegou que tinha o direito de resolver a multa com espadas, facas Ghurka ou até martelo de batalha (Foto: Anastasia Lashkevich | Pexels)
Por Júlia Haddad
Estagiária sob supervisão de Felipe Boutros
Publicado em 31/07/2025 às 11h00

Em um momento digno do seriado Game of Thrones, o motorista Leon Humphreys propôs uma solução medieval para resolver uma multa que havia recebido.

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Em dezembro de 2002, na cidade de Bury St Edmunds, na Inglaterra, Leon compareceu a um tribunal para tratar de uma questão burocrática, mas que acabou tomando um rumo inesperado.

O crime cometido por Humphreys foi não notificar a DVLA (Agência de Licenciamento de Motoristas e Veículos) de que havia retirado sua motocicleta Suzuki das ruas. No Reino Unido, um motorista não pode simplesmente deixar de usar um veículo em vias públicas sem informar o governo.

O proprietário deve declarar uma Notificação Legal Fora de Estrada (SORN) e informar que não está utilizando nem estacionando o veículo em via pública. Isso o isenta do pagamento do imposto rodoviário e do seguro enquanto o veículo estiver fora de circulação.

A multa para quem descumpre essa obrigação é de aproximadamente 25 libras. No entanto, desempregado na época, Humphreys preferiu sugerir resolver a questão através de uma luta de espadas.

Baseando-se no direito consuetudinário antigo, ele alegou ter o direito de contestar a decisão da DVLA por meio de combate armado. Chegou a sugerir algumas armas como espadas samurais, facas Ghurka e até um martelo de batalha.

Humphreys esperava que a DVLA enviasse um representante de seu escritório em Swansea disposto a enfrentá-lo em combate individual. Ele argumentou que o desafio era válido segundo a legislação europeia de direitos humanos e insistiu que essa seria uma maneira justa e honrosa de resolver a disputa.

Como era de se esperar, o magistrado negou o pedido. Segundo o portal Motor Biscuit, ele também aumentou a multa e acrescentou os custos judiciais, o que elevou a dívida para quase 450 libras.

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