O Mustang GTD moldou o GT3 com sua asa em “pescoço de cisne”, uma ideia que se provou mais eficiente e estruturalmente superior
É bastante comum que carros de rua se inspirem em carros de corrida. Entretanto, aconteceu o contrário com o Ford Mustang GTD 2025, foi ele que influenciou o carro de corrida Mustang GT3.
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O Mustang GTD partiu de uma ideia do CEO da Ford, Jim Farley, e de Bill Ford, que, ao verem o GT3, pediram uma versão legalizada para as ruas. Seu desenvolvimento foi simultâneo: primeiro veio o GT3, depois o GTD, mas ambos evoluíram em paralelo. Apenas seis meses após o início do projeto de rua, surgiu a ideia que mudaria tudo: um design de asa em formato “pescoço de cisne”.
A princípio, o GT3 teria uma asa tradicional, mas a solução do GTD se provou superior. Ela ajuda a distribuir a carga aerodinâmica de uma forma bem mais eficiente e oferece maior rigidez estrutural.
Essa mudança ajudou a eliminar as dificuldades que existiriam caso a asa estivesse montada no porta-malas, já que ele tem que abrir e fechar.
Além disso, a aerodinâmica ativa não estava nos planos originais do Mustang GTD. Foi só quando a equipe debateu e acabou implementando o sistema, pois ele tornava o carro mais rápido, estável e eficiente.
Graças a essas mudanças, o carro foi capaz de fazer história em Nürburgring, com um tempo impressionante de 6:52,072. Os engenheiros afirmaram que o carro teria quebrado a barreira dos 7 minutos mesmo sem o recurso, mas que a aerodinâmica ativa deu a margem extra para dominar a pista conhecida como “Inferno Verde”.
Esse caso envolvendo o GTD e o GT3 mostra como as fronteiras entre os automóveis de rua e os de corrida estão cada vez menores. A decisão arriscada da Ford ajudou a chegar em carros com tecnologias inovadoras que subverteram a lógica padrão da indústria.
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