ONG afirma que estratégia da montadora, que defende etanol no Brasil, atrasa transição para carros elétricos (EVs) e mascara emissões
O Greenpeace acusou a Toyota de praticar “greenwashing” (lavagem verde) durante a COP30, a conferência climática sediada em Belém (PA). A crítica da organização ambientalista foca na defesa da montadora japonesa dos biocombustíveis — como o etanol — como uma alternativa viável de “transição verde”.
Segundo o Greenpeace, essa estratégia não é uma solução real para o aquecimento global, pode gerar emissões equivalentes aos combustíveis fósseis e, na prática, atrasa a adoção de veículos 100% elétricos (BEVs).
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Citando um relatório recente, a organização alerta que, se mercados como Brasil, Indonésia e Tailândia adotassem biocombustíveis em larga escala, a emissão total de CO₂ poderia ser até 70 milhões de toneladas maior até 2030, em comparação com um cenário de eletrificação total.
O Greenpeace afirma que a Toyota é uma das montadoras globais que mais resistem à eletrificação total de sua frota. A líder da campanha de Clima e Energia do Greenpeace no Japão, Mariko Shiohata, criticou diretamente a montadora, afirmando que a empresa não possui metas concretas alinhadas ao Acordo de Paris.
“A Toyota já está ficando para trás na eletrificação de sua frota. Um relatório recente do Greenpeace Leste Asiático mostra que a Toyota não se comprometeu a estabelecer uma meta para reduzir as emissões absolutas de forma a se alinhar com a meta climática de 1,5°C.”
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