Após passar quase um ano com as operações da fábrica de São Petesburgo suspensa, Nissan vendeu suas instalações por preço simbólico
Após a Rússia invadir a Ucrânia e desencadear no conflito no leste europeu a Nissan, assim como inúmeras outras fabricantes, interromperam as suas operações no país comandado por Vladimir Putin.
A marca japonesa tinha planos de retomar as suas atividades em setembro. No entanto, a suspensão foi prorrogada para o final do ano e agora a montadora anunciou a sua saída do país.
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Com isso, todas as operações da Nissan Manufacturing Russia LLC (NMGR) serão vendidas à NAMI, o Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento Automobilístico e de Motores. O valor foi completamente simbólico: € 1, o equivalente a R$ 5,17 na cotação atual. Estima-se que o prejuízo da Nissan esteja na casa dos US$ 687 milhões (cerca de R$ 3,6 bilhões).
Além das instalações de fabricação e desenvolvimento localizado em São Petesburgo, também estavam inclusos no negócio o centro de Vendas e Marketing em Moscou, que agora receberão novos nomes.
A venda deve ser formalizada nos próximos dias e os funcionários que foram impactados pela mudança serão remunerados com um valor equivalente a 12 meses de salário.
Apesar desse rombo bilionário no bolso da Nissan, a montadora ainda acredita que vai fechar o ano fiscal com lucros. Além disso, um dos termos do contrato permite que a marca compre as instalações de volta dentro dos próximos seis anos, podendo retomar suas atividades na Rússia.
A planta em questão foi inagurada em 2009 e era responsável pela produção de modelos como o SUV X-trail, Qashqai e Murano.
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