Nova Montana está em fase final de desenvolvimento, segundo Chevrolet
Prevista para chegar ao mercado em 2023, picape passa pelos últimos testes antes do início da produção em série
Prevista para chegar ao mercado em 2023, picape passa pelos últimos testes antes do início da produção em série
A Chevrolet informou, nesta quarta-feira (27) que a nova Montana já está em fase final de desenvolvimento: as unidades ainda pré-série passam por testes de validações e pelos últimos aprimoramentos. O fabricante aproveitou para explicar que um automóvel leva aproximadamente de três a quatro anos para chegar ao mercado. Esse período inicia-se com a concepção do produto e passa pelo trabalho virtual de simulações de engenharia. A próxima fase já é a do lançamento comercial, confirmado para 2023.
Assista ao vídeo dos testes do fabricante com a picape:
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Atualmente, segundo a Chevrolet, linha de montagem da nova Montana na fábrica de São Caetano do Sul (SP) já está sendo preparada. Antes da conclusão desses trabalhos, porém, as unidades pré-série da futura picape, já haviam sido construídas: nesse processo, os engenheiros usam ferramentais especiais, incluindo impressoras 3D.
De acordo com o fabricante, esses carros trazem características arquitetônicas e mecânicas idênticas ao do modelo idealizado pelos projetistas. Porém, detalhes de design e acabamento, como os dos faróis, lanternas, rodas e painel da cabine costumam, nessa fase, desempenhar apenas um papel funcional, e não visual.
Dulio Freitas, gerente sênior de Engenharia Experimental da GM América do Sul, explica melhor a montagem desses protótipos: “Montar cada um deles pode levar mais de seis meses e 50 pessoas envolvidas. Construir um carro de forma quase artesanal, com o mesmo nível de desempenho e resistência de um modelo de série, chega a ultrapassar 20 vezes o preço de um carro tradicional”.
Até o momento, a Chevrolet ainda não revelou informações técnicas sobre a nova Montana. Espera-se, porém, que ela tenha porte entre os das concorrentes Strada e Toro, da Fiat. Na comparação com as picapes do próprio fabricante, o modelo será significativamente maior que a última geração, mas ainda mantendo uma boa distância para a S10. Sob o capô, espera-se que a gaminhonete traga o motor 1.2 turbo do Tracker.
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• PECADILHOS AUTO •
Sobre este assunto – TEMPO DE MATURAÇÃO DE UM PROJETO – eu me lembro do Dodge 1800, o Doginho, depois Dodge Polara, lançado inadvertidamente em 1973, e que pela beleza de linhas primeiro conquistou, depois decepcionou uma série de compradores, incluindo um grande amigo meu.
Nós tínhamos Fuscas, eu um 1500 ’72 e meu amigo um 1300 ’73, quando então a cilindrada do Doginho – 1800 – despertou muita atenção: todos pensavam que seria como um Fusca com kit VICSA ou MAHLE 1800, mas longe disso…
No fim-das-contas, pelos padrões de hoje, o Fusca era sofrível e o Doginho NUNCA PODERIA SER LANÇADO!
Contudo, vejam quão nas mãos certas um projeto chinfrim pode se tornar grandioso: enquanto inglês, o Doginho PADECIA de uma série de pecadilhos automotivos ingleses; já na mão dos alemães da VW ele se tornou Dodge GLS, ganhou um painel de instrumentos fabuloso, bem como um carburador decente (VERTICAL ao invés de HORIZONTAL), e ainda ESTRUTURA MONOLÍTICA na armação do teto (FAZENDO OS PARA-BRISAS FICAREM “quietos” em seus lugares)…
Prova de que, mesmo ‘perneta’, em boas mãos um projeto pode ser revigorado.
Fico aborrecido por não poder enviar fotos do Dodge Polara GLS, as quais seguem aos amigos.
Atenciosamente,
Rodrigo MARTINIANO.
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