Nova fase da montadora espanhola aposta em rebadging de modelos da joint venture Zhengzhou Nissan para competir na Europa
Quatorze anos após encerrar suas atividades industriais, a histórica marca espanhola Santana — famosa no passado por produzir o Land Rover Defender sob licença — está de volta ao mercado. O retorno, contudo, reflete a nova ordem da indústria automotiva: não se trata de um projeto europeu, mas de uma estratégia de importação baseada em tecnologia chinesa e japonesa.
A operação é liderada pela K-Automotive e utiliza produtos da joint venture Zhengzhou Nissan. Na prática, a “nova” Santana comercializará versões rebatizadas de picapes da Dongfeng, que compartilham a arquitetura e linhas de montagem com a Nissan Frontier.
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O primeiro modelo desta nova fase é a Santana 400. O utilitário utiliza a plataforma Dongfeng Z9, a mesma base mecânica da nova Nissan Frontier e da Dongfeng Rich 7. A estratégia de compartilhamento visa garantir confiabilidade estrutural e redução de custos para acelerar a reintrodução da marca.
A picape chega ao mercado europeu com duas motorizações distintas, focando tanto no cliente tradicional quanto nas novas demandas de emissões:












Para se afastar da imagem de veículos utilitários espartanos do passado, a nova linha aposta em tecnologia, oferecendo painéis digitais e telas multimídia de 14,6 polegadas.
O plano da K-Automotive, no entanto, vai além da importação. Existe um acordo em andamento com a chinesa BAIC para, a partir de 2026, iniciar a montagem de veículos em regime CKD nas antigas instalações da Santana em Linares, na Espanha. O objetivo é nacionalizar a produção de modelos off-road como o BJ40 e o BJ30, devolvendo à marca sua identidade de fabricante.
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