Aumento da gasolina: combustíveis terão preços mais caros nesta quarta
Na primeira alta de 2022, valor da gasolina nas distribuidoras subirá de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro; diesel também sofre reajuste
Na primeira alta de 2022, valor da gasolina nas distribuidoras subirá de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro; diesel também sofre reajuste
Corra para encher o tanque! A partir desta quarta-feira (12), gasolina, etanol e diesel sofrerão aumento de preços. A Petrobras anunciou reajustes nos valores de venda dos combustíveis para as distribuidoras: é a primeira elevação nos valores em 2022. A empresa divulgou as informações por meio de nota à imprensa.
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Com a decisão de hoje, o preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras terá aumento de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro. Segundo a empresa, o último aumento no preço da gasolina ocorreu em 26 de outubro do ano passado: portanto, os valores ficaram estáveis por 77 dias. Desde então, o valor do combustível chegou a sofrer uma ligeira queda de R$ 0,10 litro, em 15 de dezembro. Já o preço do diesel ficou estável.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro”, explicou a companhia, na nota.
Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as distribuidoras subirá de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro. Levando em conta a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e 90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será elevada de R$ 3,01, em média, para R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba, mostrando variação de R$ 0,24 por litro.
De acordo com a Petrobras, esses ajustes “são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.
A companhia afirma que mantém os preços em equilíbrio com o mercado, acompanhando as variações de alta e baixa, “ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio, causadas por eventos conjunturais”.
Gasolina aditivada ou comum? Boris Feldman explica, em vídeo, quais são as diferenças:
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Vamos às contas:
– Em outubro 21 o Brent estave na casa dos 84~86 dólares e o dólar a 5,64, gasolina 6,47 reais
– Em janeiro 22 o Brent está em 83 dólares, dólar a 5,60 e gasolina a 6,89
Se a desculpa é a indexação ao Brent e sujeição à variação cambial, qual a explicação agora Petrobrás, ainda mais considerando que estamos vindo de um período de queda forte do BRENT de dois meses que não foi repassada para o preço dos combustíveis?