Novo recall da Toyota afeta 280 mil SUVs e picapes
Falha na transmissão automática faz com que motor mande tração para as rodas mesmo em ponto morto, potencializando acidentes
Falha na transmissão automática faz com que motor mande tração para as rodas mesmo em ponto morto, potencializando acidentes
Seria cômico que não fosse trágico. A Toyota se envolveu em mais um recall com carros que podem se movimentar de forma espontânea. Se no passado era pedal do acelerador que travava, agora é a transmissão que, mesmo em ponto morto, permite que o motor mande força para as rodas.
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O chamamento envolve 280 mil carros, a maioria SUVs e picapes, incluindo modelos Lexus. A falha foi encontrada nas caixas de 10 velocidades fornecidas pela Aisin.
Segundo a Toyota, a falha acontece quando se posiciona a alavanca na posição N (neutra). De acordo com a Toyota, o veículo não sairá em disparada, mas pode se deslocar lentamente e potencializar acidentes.
O reparo é simples e envolve apenas atualização do software da transmissão. Isso porque o acionamento das marchas é eletrônico e não mecânico, o que não demanda substituição de componentes.
Entre os modelos atingidos estão as picapes Tundra e o jipão Sequoia, ambos vendidos nos Estados Unidos. São carros produzidos entre 2022 e 2024.
Ostentar o posto de uma das maiores fabricantes de carros tem seu custo. Um deles são as constantes campanhas de recall. Há poucas semanas a marca emitiu um alerta para os proprietários de 50 mil unidades não dirigirem seus Toyotas sob risco de detonação involuntária dos airbags da Takata.
Em janeiro, uma falha na certificação dos motores diesel obrigou a paralisação de uma das fábricas da marca sob suspeita de fraude de emissões. A Toyota alegou que foi uma inconformidade e que o problema seria resolvido sem penalidade para os consumidores.
Em dezembro, outro recall atingiu 1 milhão de carros nos Estados Unidos. Donos de modelos como Avalon, Camry, Corolla, RAV4, Highlander e Sienna Hybrid, assim como proprietários dos Lexus ES250, ES300H, ES350 e RX350, fabricados entre 2020 e 2022 foram notificados sobre risco de curto circuito no sensor de presença do passageiro frontal e, em caso de acidente, a bolsa pode não deflagrar.
E para finalizar, em novembro, ela convocou outros 1,8 milhão de unidades sob risco de incêndio por mau funcionamento das baterias. E por aí vai.
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