Enquanto o Brasil espera o novo carro popular, Europa tem o novo Clio
O segmento de compactos ainda é relevante na Europa, a Renault renovou o seu carro-chefe adotando a nova identidade visual
O segmento de compactos ainda é relevante na Europa, a Renault renovou o seu carro-chefe adotando a nova identidade visual
O Renault Clio saiu de linha no Brasil em 2015 ainda na segunda geração, mas na Europa ele segue fazendo sucesso e já está na quinta geração. O compacto acabou de ganhar um face-lift para se adequar à nova identidade visual da marca, deixando o visual mais agressivo.
Esse pode ser o suspiro final do Renault Clio, a Ford já matou o Fiesta e a Volkswagen sugeriu que o Polo não irá continuar quando as novas normas de emissões europeias entrarem em vigência. A exigência de eletrificação para atender a esses requisitos faz que os carros compactos se tornem inviáveis no velho continente.
VEJA TAMBÉM:
As novidades no Renault Clio se resumem ao visual e ao acabamento, as opções de motorização não foram alteradas. Agora o compacto usa tecidos de origem sustentável.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Qualquer coisa que seja vendida no Brasil – e as industrializadas mais, ainda -, o grande vilão chama-se carga tributária. Os carros vendidos na Europa, quando passam a ser vendidos por aqui, passam por uma “depenagem” descomunal, mas mantem os preços iguais, ou ainda, até maiores dos que são praticados por lá. Isso tudo por causa dessa estúpida e imbecil tributação.
Pelo patamar de preços dos carros é impossível, mesmo que depenando o carro, chamá-lo de popular. A não ser que se inspirem nos veículos da Gurgel (quem lembra do BR-800?) Trocar chapas de aço por plástico e fibra de vidro, motor menor que 1000 cm3 e pouca coisa de espaço e conforto! A Gurgel só não aguentou mais anos por pressão da mesma indústria automotiva que vira e mexe reclama do Brasil.
Na verdade o Brasil já tem modelos compactos, que tecnicamente enquadram-se na categoria dos populares.
O problema aqui são os preços, claramente inflacionados (e “elitizados”).