Enquanto o Brasil espera o novo carro popular, Europa tem o novo Clio

O segmento de compactos ainda é relevante na Europa, a Renault renovou o seu carro-chefe adotando a nova identidade visual

renault clio e tech esprit alpine 574
A nova frente deixou o compacto mais agressivo (Foto: Renault | Divulgação)
Por Eduardo Rodrigues
Publicado em 20/04/2023 às 10h02

O Renault Clio saiu de linha no Brasil em 2015 ainda na segunda geração, mas na Europa ele segue fazendo sucesso e já está na quinta geração. O compacto acabou de ganhar um face-lift para se adequar à nova identidade visual da marca, deixando o visual mais agressivo.

Esse pode ser o suspiro final do Renault Clio, a Ford já matou o Fiesta e a Volkswagen sugeriu que o Polo não irá continuar quando as novas normas de emissões europeias entrarem em vigência. A exigência de eletrificação para atender a esses requisitos faz que os carros compactos se tornem inviáveis no velho continente.

VEJA TAMBÉM:

As novidades no Renault Clio se resumem ao visual e ao acabamento, as opções de motorização não foram alteradas. Agora o compacto usa tecidos de origem sustentável.

  • O Renault Clio tem como opção de entrada uma versão de 65 cv do 1.0 SCe usado pelo Sandero no Brasil. Ele também oferece uma variante turbinada desse motor e o 1.3 turbo rendendo 130 cv.
  • A opção eletrificada é o híbrido, que utiliza o 1.6 aspirado (o mesmo do Duster nacional) aliado a um motor elétrico. A potência combinada é de 140 cv.
  • O Clio não possui versão elétrica, a Renault atua nesse segmento com o Zoe.
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3 Comentários
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Paulo Gomes 30 de janeiro de 2024

Qualquer coisa que seja vendida no Brasil – e as industrializadas mais, ainda -, o grande vilão chama-se carga tributária. Os carros vendidos na Europa, quando passam a ser vendidos por aqui, passam por uma “depenagem” descomunal, mas mantem os preços iguais, ou ainda, até maiores dos que são praticados por lá. Isso tudo por causa dessa estúpida e imbecil tributação.

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Ney Silva 20 de abril de 2023

Pelo patamar de preços dos carros é impossível, mesmo que depenando o carro, chamá-lo de popular. A não ser que se inspirem nos veículos da Gurgel (quem lembra do BR-800?) Trocar chapas de aço por plástico e fibra de vidro, motor menor que 1000 cm3 e pouca coisa de espaço e conforto! A Gurgel só não aguentou mais anos por pressão da mesma indústria automotiva que vira e mexe reclama do Brasil.

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Santiago 20 de abril de 2023

Na verdade o Brasil já tem modelos compactos, que tecnicamente enquadram-se na categoria dos populares.
O problema aqui são os preços, claramente inflacionados (e “elitizados”).

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