Hyundai Nexo tem 826 km de autonomia e recarrega com mangueira semelhante à do posto de gasolina; agora, SUV também ganhou repaginada visual
Carros a hidrogênio parecem ficção científica, mas modelos com produção em série vendidos no exterior há anos. A Hyundai reafirmou sua aposta no hidrogênio, e detalhou a segunda geração do Nexo, seu SUV que alimenta um motor elétrico a partir do gás armazenado nos tanques.
Com lançamento global previsto para o início de 2026, o modelo ataca os pontos fracos dos carros elétricos a bateria: promete 826 km de autonomia e reabastecimento total em apenas cinco minutos. Além disso, ganhou atualização visual que promete deixá-lo mais atraente.

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As mudanças técnicas são profundas: o novo Nexo combina uma pilha de hidrogênio de 150 cv com uma bateria de alta voltagem que dobrou de potência, agora com 109 cv. O conjunto alimenta um motor elétrico que agora chega aos 204 cv, reduzindo a aceleração de 0 a 100 km/h de 9,2 para 7,8 segundos.
Pela primeira vez na Europa, o modelo poderá rebocar 1.000 kg e incluirá uma função anticongelante para otimizar a partida em climas frios. A capacidade dos três tanques de hidrogênio também foi ampliada para 6,69 kg, a fim de incrementar o alcance.

Maior que a geração anterior (4,75 m de comprimento), o SUV terá, em sua cabine, duas telas curvas de 12,3″, com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Também haverá sistema de som Bang & Olufsen de 14 alto-falantes, head-up display (HUD), leitor de impressões digitais e o Digital Key 2 (chave digital no smartphone ou Apple Watch).
O conforto foi aprimorado com bancos dianteiros de “relaxamento premium” e mais espaço traseiro. O interior utiliza materiais sustentáveis, como couro biológico e tecidos PET reciclados, e a carroceria é pintada com tinta biodegradável.
Com o novo NEXO, a Hyundai reafirma quase três décadas de investimento em tecnologia de célula de combustível, sinalizando que, para a marca, o hidrogênio ainda terá um papel relevante no futuro da mobilidade elétrica.
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A reportagem cita vários itens do veículo (pontos comuns a todos veículos independente da tecnologia motriz) e é extremamente vaga no que seria o típico principal, o hidrogênio. Não traz qual a tecnologia da célula a hidrogênio, a sua durabilidade comprovada, seu custo, manutenções, etc… Não cita nada sobre o armazenamento do H2 no veículo, se em alta pressão, liquefeito, adsorvido ou outro. Não fala nada sobre as dificuldades de implantação da rede de distribuição do H2, nem tão pouco das rotas de produção do H2. Custos relativos ao combustível e a criticidade dos componentes que lidam com ele também não foram abordados. Fala de um, produto atual já disponível e termina com frase remetendo ao futuro, ou seja, não é de forma alguma um produto ainda viável para uso generalizado, mas tão somente um nicho de aplicação ou específico para pouquíssima e bastante seletiva parte de usuários, mas como teste do que qualquer coisa mais séria na grande maioria dos mercados mundiais.