O elétrico ‘barato’ da Fiat que troca luxo por preço baixo e rodas de ferro

Nova versão de entrada do Grande Panda custa cerca de R$ 148 mil e chega para ser um dos EVs mais acessíveis da Europa

Fiat Grande Panda Lança Versão Pop E Reduz Preço Para £20 Mil No Reino Unido
Nova versão Pop simplifica o Panda Elétrico e o torna um dos carros elétricos mais baratos do Reino Unido (Foto: Fiat | Divulgação)
Por Tom Schuenk
sob supervisão de Eduardo Passos
Publicado em 27/11/2025 às 22h00

Em um movimento para ampliar sua competitividade frente à ofensiva das marcas chinesas e modelos de baixo custo na Europa, a Fiat lançou no Reino Unido a versão Pop do Grande Panda elétrico. A nova configuração de entrada substitui a antiga edição especial “Red” e adota uma estratégia de simplificação estética para reduzir o preço final, posicionando-se como uma das opções mais acessíveis do segmento.

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Com preço inicial sugerido de £ 20.995 (aproximadamente R$ 148.600 em conversão direta), o modelo busca atrair o consumidor que procura o primeiro veículo elétrico, competindo diretamente com o Dacia Spring (o Renault Kwid E-Tech europeu), o Leapmotor T03 e o BYD Dolphin Mini.

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Acabamento espartano e reposicionamento

A principal mudança visual da versão Pop é a adoção de rodas de aço de 16 polegadas, uma escolha utilitária que remete à primeira geração do Panda, focada na robustez. Apesar do visual mais espartano, o modelo mantém itens essenciais de conforto e segurança, além de faróis em LED e um interior com acabamento em tecido bicolor preto e azul. Já a série “Red” deixa de ser uma versão de acabamento fixa e passa a ser um pacote opcional, mantendo o apoio à ONG que combate a AIDS sem limitar a gama de versões.

Software atrasa entregas

Sob o capô, o Grande Panda Pop preserva o motor elétrico dianteiro de 113 cv, suficiente para o uso urbano e rodoviário de qualidade. O conjunto é alimentado por uma bateria de 44 kWh, que entrega uma autonomia de até 320 km no ciclo WLTP. O sistema suporta carregamento rápido de até 100 kW e traz um cabo AC de 7 kW integrado à grade frontal, uma solução prática para recargas domésticas.

Embora as vendas já tenham sido anunciadas, a chegada do modelo às ruas enfrenta um obstáculo técnico. As entregas das unidades com volante à direita (padrão britânico) só devem ocorrer na primavera de 2026. O atraso é atribuído a problemas de desenvolvimento de software na plataforma Smart Car da Stellantis, gargalo que também afetou o cronograma do Citroën ë-C3 na região.

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