Ação que ocorreu no inicio do mês resultou em interdições, apreensões e descoberta de irregularidades em quase metade dos estados investigados
A ANP, Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, divulgou os resultados das fiscalizações feitas no início de agosto (4 a 8/08) em 11 estados diferentes. Cerca de metade destes apresentaram irregularidades e/ou fraudes na distribuição dos combustíveis.
As operações fiscalizaram a qualidade dos combustíveis, o fornecimento do volume correto pelas bombas medidoras, a adequação dos equipamentos e dos instrumentos necessários ao correto manuseio dos produtos. A autorização de funcionamento e as relativas às movimentações dos combustíveis e lubrificantes também foram alvo.
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Minas Gerais, Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo foram os cenários dessas fiscalizações. Minas Gerais foi o destaque, com a Operação Apate, força-tarefa em parceria com as Polícias Civil e Militar, o Instituto de Pesos e Medidas, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.
Entre as principais irregularidades detectadas em diferentes estados, destacam-se a comercialização de combustíveis fora das especificações legais, como gasolina e óleo diesel com teor de biodiesel ou metanol acima do permitido, e etanol vendido como gasolina. Também foram encontrados problemas em equipamentos, como termodensímetros defeituosos, ausência de medidas-padrão e bombas medidoras com falhas no visor.
Foram registradas ainda infrações administrativas, incluindo funcionamento sem autorização da ANP, desatualização cadastral, dificuldade à ação de fiscalização, operação fora do horário mínimo exigido, uso indevido de bandeira comercial e fornecimento de informações falsas para obtenção de autorização.
Em Minas Gerais e Alagoas houve ainda rompimento e ocultação de lacres, bem como de faixas de interdição anteriores.
As operações resultaram em interdições totais e parciais de bombas e tanques, com apreensão de grandes volumes de combustíveis, como no Rio de Janeiro, onde foram recolhidos mais de 51 mil litros, em São Paulo, com mais de 151 mil litros, e no Rio Grande do Sul, com 1.800 litros.
Em alguns estados, como Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Pará, não foram encontradas irregularidades, assim como, em parte, dos municípios fiscalizados nos demais estados.
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