Por que este país proíbe 100% de carga em carros elétricos?
As novas regras proibirão veículos elétricos com mais de 90% de carga em estacionamentos subterrâneos até o final de setembro
As novas regras proibirão veículos elétricos com mais de 90% de carga em estacionamentos subterrâneos até o final de setembro
No início de agosto, um carro elétrico Mercedes-Benz EQE incendiou-se enquanto estava estacionado em uma garagem subterrânea de um complexo de apartamentos, provocando um incêndio que, segundo a mídia local, danificou cerca de 880 veículos e deixou 1.600 residências sem eletricidade e água por uma semana. Em resposta a esse grave incidente, o Governo Metropolitano de Seul está adotando medidas preventivas para evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.
As autoridades da capital da Coreia do Sul, alarmadas com os recentes riscos de incêndios envolvendo veículos elétricos, estão colocando em prática novas regulamentações para restringir o acesso de veículos com baterias carregadas acima de 90% a estacionamentos subterrâneos.
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Além de limitar o acesso de veículos elétricos com mais de 90% de carga a garagens subterrâneas, as novas regras também estabelecerão um limite de 80% para carregamentos rápidos em Seul. O governo da capital sul-coreana pretende aplicar esse limite não apenas em estações públicas, mas também em carregadores operados de forma privada.
Segundo o jornal coreano Korea JoongAng Daily, essas regulamentações podem entrar em vigor até o final de setembro, como parte dos esforços para aumentar a segurança e mitigar riscos de incêndios envolvendo veículos elétricos.
Nos últimos três anos, a Coreia do Sul registrou 139 incêndios envolvendo veículos elétricos, mas apenas 26 desses incidentes ocorreram durante o carregamento. Em comparação, 68 incêndios foram iniciados enquanto o veículo estava em movimento, e outros 36 aconteceram com o carro estacionado.
No caso do recente incêndio envolvendo um Mercedes-Benz EQE, o veículo estava estacionado e não estava sendo carregado, destacando a complexidade da questão e a importância de investigar as causas subjacentes desses incidentes.
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