Para-brisa de McLaren F1 custa mais que Fastback Abarth
Supercarro inglês é considerado com um dos automóveis mais incríveis e exóticos já construídos, e suas peças não fogem à regra
Supercarro inglês é considerado com um dos automóveis mais incríveis e exóticos já construídos, e suas peças não fogem à regra
Muita gente sabe quanto dói no bolso quando uma pedrinha bate no para-brisa. Os preços variam de R$ 500 a R$ 4 mil no mercado paralelo, de acordo com o modelo do carro, e podem ir muito além. Mas não tão além como no McLaren F1.
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Trocar o para-brisa de do supercarro inglês casta nada menos que US$ 33 mil (R$ 161 mil), nos Estados Unidos. Isso mesmo, uma influenciadora orçou o valor da substituição de dois para-brisas com trincas na base.
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Como o F1 teve apenas 106 unidades produzidas entre 1993 e 1998, encontrar peças de reposição não é fácil. Assim, quando se encontra, o item é caro e a troca também não é barata. É o que aconteceu.
O preço de cada para-brisa é de US$ 25 mil (R$ 122 mil) e a mão de obra para a substituição de cada peça custa outros US$ 8 mil (R$ 39 mil). O total de cada fatura é o equivalente a R$ 161 mil. Valor que daria para comprar um Fiat Fastback Abarth e ainda sobrar R$ 2 mil de troco.
Por outro lado, quando se comprara com o preço de um McLaren F1, o orçamento é até modesto. Afinal, a cotação do McLaren F1 gira em torno de US$ 20 milhões (R$ 97,6 milhões). Troco de pão, não é?
O McLaren F1 chegou ao mercado em 1993, foi encomendado pela escuderia inglesa ao engenheiro Gordon Murray. Gênio da engenharia, Murray elaborou um supercarro perfeito com o melhor aproveitamento aerodinâmico e perfeita distribuição de peso.
A centralização de massas era tão simétrica que o posto de comando e volante foram montados ao centro do carro, curiosamente onde surgiram as trincas nos para-brisas dos dois carros mostrados. Há outros dois banquinhos para eventuais caronas.
Atrás o motorista (ou piloto) repousa um V12 6.1 de 618 cv e 65 kgfm de torque, feito sob encomenda pela BMW. Para ajudar a irradiar o calor, o cofre do motor é recoberto com folhas de ouro. Reza a lenda que o motor ficou mais pesado que o solicitado, mas entregou força suficiente para levar o McLaren F1 a impressionantes 372 km/h. Tem que ter um para-brisa forte mesmo.
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