Diferença entre o repasse às distribuidoras e os valores nas bombas mostra que a redução anunciada pela Petrobras ainda não chegou ao consumidor final
Em outubro, a Petrobras anunciou uma redução de 4,9% no valor cobrado pelo combustível das refinarias às distribuidoras. Com isso, muitos esperavam uma queda no preço da gasolina nos postos em relação a setembro.
Isso, porém, não aconteceu: o preço médio da gasolina nos postos brasileiros subiu 0,32%, chegando a R$ 6,36.
Em contrapartida, o etanol apresentou uma queda de 0,23%, com o litro sendo vendido, em média, a R$ 4,40. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que monitora os preços dos combustíveis em todo o país.
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Renato Mascarenhas, diretor de Rede de Abastecimento da Edenred Mobilidade, explica o motivo de o reajuste esperado não ter ocorrido: “mesmo com o anúncio de redução da Petrobras no preço da gasolina no fim de outubro, os preços nos postos ainda não refletiram esse movimento”.
Segundo o especialista, o repasse leva algum tempo se refletir na outra ponta da cadeia. “A tendência, então, é que o efeito dessa queda comece a aparecer para o consumidor final nas próximas semanas”, afirmou.
Entre os estados, Goiás registrou a maior alta do etanol, de 4,09%, chegando a R$ 4,58. O menor preço foi verificado em São Paulo, com média de R$ 4,21. Já a Paraíba teve a maior queda, de 2,80%, com o litro a R$ 4,51, enquanto o etanol mais caro do país foi o do Amazonas, vendido a R$ 5,47.
No caso da gasolina, o Rio Grande do Norte teve um avanço de 1,93% e uma média de R$ 6,35, já a maior redução ocorreu em Minas Gerais (-0,95%), com o litro a R$ 6,28. A gasolina mais barata foi a da Paraíba (R$ 6,13, queda de 0,16%), e a mais cara a do Acre com R$ 7,43 (-0,13%).
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Os preços são livres até a página 2.
Até quem nasceu ontem sabe que as distribuidoras e varejistas combinam a faixa de peço a ser praticada, com uma pequena margem de preço liberada pra cada varrjista flexionar a gosto.
Uma das mais velhas “regras” do capitalismo brazuca.