Programa de radares de velocidade em Toronto é alvo de vandalismo, com 800 incidentes registrados nos últimos 9 meses
Há quase dez anos que o governo provincial de Ontário, no Canadá, autorizou a instalação de radares automáticos de velocidade. O principal objetivo era aumentar a segurança do trânsito local.
Entretanto, o projeto enfrentou forte oposição pública e política. Agora, Toronto tem registrado diversos casos de vandalismo, mostrando uma escalada da raiva popular contra os equipamentos.
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Entre os atos de vandalismo, destacam-se câmeras pichadas, cortadas ou destruídas a golpes. Em um dos casos, vândalos danificaram uma câmera sete vezes em apenas 10 meses. Em uma única semana, a população destruiu 16 câmeras, o que mostra o aumento da hostilidade no caso.
Grupos pró-segurança, como o Friends and Families for Safe Streets, são contra a remoção dos radares. A porta-voz Jess Spieker afirmou que as câmeras “salvam vidas” e que o governo as instalou em locais onde já ocorreram mortes. O grupo ainda afirma que desmontar os radares pode colocar em risco os pedestres e até mesmo os motoristas, especialmente em áreas urbanas movimentadas.
Estudos indicam que os radares automáticos reduzem a velocidade média onde estão instalados. No entanto, o governo não divulgou dados oficiais que comprovem a redução de acidentes ou lesões após a implementação.
A falta de dados concretos por parte do governo fomenta o debate sobre a eficácia real dos radares. A maior questão do embate agora é saber se o governo provincial manterá seu posicionamento ou se a pressão política e a hostilidade popular levarão ao fim do programa.
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