Versão híbrida do Range Rover Sport fracassa no teste do alce

O novo modelo híbrido da marca inglesa não conseguiu atingir os 70 km/h para realizar as curvas do teste de desvio de obstáculos.

Range Rover Sport teste do alce
A Range Rover Sport é muito pesada para a avaliação (Foto: YouTube | Reprodução)
Por AutoPapo
Publicado em 10/01/2023 às 16h03

O que esperar de um super SUV de luxo de R$ 1 milhão? Conforto, tecnologia, beleza? Sim. E isso a nova Range Rover Sport tem de sobra. Mas o desempenho do automóvel nas estradas e sua capacidade de lidar com as pistas é fundamental.

E infelizmente o desempenho da Range Rover Sport no teste do alce não foi o esperado. O modelo não conseguiu atingir 70 km/h na avaliação e fracassou no teste, derrubando vários dos cones e saindo da pista durante as tentativas.

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O teste do alce da Range Rover Sport foi feito pela km77, empresa especializada nesse tipo de atividade. Em vídeo eles detalham e mostram como foi feita a avaliação do Range Rover Sport P510e.

O SUV híbrido plug-in de mais de 3 toneladas é um gigante de luxo com um motor seis cilindros a gasolina e uma bateria de 38,2 kWh, conjunto que atinge 510 cv de potência e 71,4 kgfm de torque.

O Range Rover Sport iniciou os testes falhando, saindo das curvas e derrubando os cones. Após isso, as ações foram feitas gradativamente, aumentando a velocidade conforme a melhora de desempenho.

Mas o automóvel não conseguiu passar dos 69 km/h no teste do alce, derrubando os obstáculos quando passava desta velocidade.

Por incrível que pareça, o modelo teve um melhor desempenho que a versão “normal” do modelo, que atingiu apenas 63 km/h em um teste eficaz.

Ranger Rover não foi o único a vacilar no teste do Alce

O teste do alce é um método de avaliação de segurança que consiste em verificar a capacidade evasiva do automóvel, nele o carro vem em linha reta e desvia de um obstáculo de forma brusca, para depois retomar a trajetória e seguir a viagem novamente.

Esse teste, apesar de rotineiro há décadas, ficou famoso no mundo todo em 1997, quando o Mercedes-Benz Classe A tombou durante a manobra. O episódio correu o mundo e obrigou a marca alemã a empregar o controle de estabilidade (ESP), que era utilizado apenas no Classe S, no carrinho. De certa forma, o episódio ajudou a popularizar a tecnologia que é considerada como item de segurança mais importante de um carro, depois do cinto de três pontos.

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