Presidente da Renault confirma fim de Sandero e Logan e novo Kwid elétrico em 2022

Executivo confirma que o foco da montadora francesa, agora, será produtos de maior rentabilidade e decreta fim dos carros de entrada

dacia spring 2021 kwid eletrico visto de frente
Kwid elétrico já é vendido na Europa como Dacia Spring (Fotos: Renault | Divulgação)
Por AutoPapo
Publicado em 12/11/2021 às 14h03

Como já falamos várias vezes aqui no AutoPapo, os carros populares estão com o dias contados. Mas, desta vez, quem deu a sentença foi o presidente global da Renault, Luca de Meo. As informações são do jornalista Eduardo Sodré, do jornal A Folha de S. Paulo.

O executivo deixou claro que a marca francesa irá se reposicionar no mercado e que modelos de entrada estão com os dias contados, afinal, mais importante do que volume de vendas é ter rentabilidade. No caso, Sandero e Logan deverão dar adeus ao mercado em alguns anos e não ganharão a nova geração recém-lançada na Europa.

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De Meo ainda anunciou que a partir do começo do ano que vem, a Renault iniciará um ciclo de investimentos no Brasil – sem especificar valores. Isso garantirá a chegada de novos modelos, entre eles, já confirmado pelo executivo, o Kwid E-Tech, elétrico que chegará como o mais barato da categoria, roubando o posto hoje ocupado pelos E-JS1 da JAC Motors – vendido por R$ 149.990.

Ainda de acordo com as informações de Sodré, Luca de Meo diz que a nova estratégia vai integrar diferentes mercados por meio de produtos globais. “Não haverá países de primeira e de segunda divisão.”

renault sandero s edition branco dianteira
Sandero está com os dias contados

Linha Renault

Hoje, a linha da Renault é composta pelo subcompacto Kwid, pelos compactos Sandero e Logan e pelos SUVs Duster e Captur. Completam a gama o elétrico Zoe e a picape Duster Oroch. O Kwid é o que apresentou maior volume de vendas em outubro, com 2.655 unidades.

O Captur teve 1.193 unidades vendidas, enquanto o Duster chegou a 1.408. A dupla Sandero e Logan tiveram, respectivamente, 424 e 370 unidades comercializadas.

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10 Comentários
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Marcell 19 de novembro de 2021

A Renault convenceu os brasileiros que o KWID é um MINI SUV… pasmem. E vende…. tomara que a versão elétrica preste para alguma coisa, até porque vai custar muito, muito mais.. Por enquanto prefiro meu hatch que posso ligar todos os equipamentos elétricos e tenho 800 km de autonomia. E com a bandeira tarifária do Sr. Paulo Guedes, não vai ser fácil carregar uma bateria daquelas.

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Daniel Pereira 14 de novembro de 2021

Isso é no exterior. Se bem q vai acabar aqui TB. Carro está caríssimo, juros absurdos, os aproveitadores vendendo usado muito acima de tabela, a renda do trabalhador diminuindo. A bolha automotiva está próxima de estourar.

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Airplane 13 de novembro de 2021

Independentemente da declaração de seu presidente, os Renault Sandero e o Logan caminham rapidamente mesmo para o fim pois estão vendendo cada vez menos e perdendo participação no mercado !

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EVILASIO SOARES 13 de novembro de 2021

Ter carro será para estusiastas. Os demais usarão transporte por aplicativo.

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Almir 13 de novembro de 2021

Os carros de entrada já estão chegando nos 100.000 e, vão tirar de linha, para vender carros mais caros ainda. Vamos ver quem vai comprar.

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Abilio Mantiqueira 13 de novembro de 2021

vai trilhar o caminho da peugeot, que nutelizou o 206/207 e perdeu todo o mercado.

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RONALDO DUARTE DE SOUZA 13 de novembro de 2021

Infelizmente, estão acabando as chances das classes c,d, de adquirir ( usado) , um carro popular. Quem vai poder comprar ( usado) um SUV ? Com juros absurdos, desemprego, alugar ou comprar carros será impossível. Será possível se vc for: políticos, funcionários públicos( federal), militar, artista, jogador de futebol ou empresário.

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Bruno 13 de novembro de 2021

Triste, infelizmente o futuro dos carros será o plano mensal de”aluguel”, cada vez mais inviável comprar carro zero km para o povão br

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Jean 13 de novembro de 2021

Com o advento dos elétricos “populares”, sugiro uma nova categoria de medição, a autonomia mínima. Explico: Como o ponto fraco dos elétricos é o tempo de recarga, uma das soluções é estender a autonomia para evitar uma recarga durante uma viagem, por exemplo, então todos os fabricantes falam da autonomia máxima como forma de tornar seus carros mais atraentes. Ocorre que a autonomia máxima requer condições especiais de condução, inviáveis na vida real. Então, quando se diz que a autonomia máxima de um carro elétrico para uso urbano é de 160km com uma carga, sua autonomia real é muito menor, mas qual seria? Ar condicionado ligado todo o tempo, faróis, multimídia, celular sendo carregado, todos os ocupantes à bordo, qual a autonomia nesse caso? Para o consumidor de um carro elétrico considero que essa informação também deveria ser disponibilizada.

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Sir.Alves 12 de novembro de 2021

Xíiiii Dona Renault… vai seguir o caminho da Ford e fechar as fabricas também? E ficar importando só carangas? Xíiiii , é contagioso…

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