Renault confirma produção de motor 1.0 turbo e de “novo SUV” no país
Investimentos incluem ainda nacionalização da plataforma CMF-B; ao que tudo indica, novo modelo será o Stepway Europeu
Investimentos incluem ainda nacionalização da plataforma CMF-B; ao que tudo indica, novo modelo será o Stepway Europeu
A Renault anunciou nesta segunda-feira (07) a produção de uma nova plataforma e de um novo motor 1.0 turbo no Complexo Industrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR). A empresa diz somente que “um novo SUV será produzido nesta plataforma”, sem especificar o modelo. Porém, informações extraoficiais indicam tratar-se da nova geração do Stepway, que, na verdade, é um crossover.
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A plataforma em questão chama-se CMF-B. Essa informação foi revelada pela Renault, o que parece confirmar que o tal SUV será mesmo o Stepway: o modelo faz parte da nova gama Sandero, que já está no mercado europeu. Essa arquitetura permitirá ainda a chegada de mais produtos no futuro e permite a adoção de propulsão totalmente elétrica.
De acordo com a Mobiauto, o nome Stapway é uma possibilidade, mas pode ser que a Renault adote outra identidade, como Ascalia e Kardian. Mas o projeto é, sim, baseado do similar europeu: a estamparia da carroceria, inclusive, será a mesma. Porém, o modelo brasileiro poderá ter elementos visuais próprios, como para-choques, grade frontal e conjunto óptico específicos.
Assim, o porte do modelo nacional será o mesmo do similar europeu, com cerca 4,10 m de comprimento, 1,85 m de largura e 2,60 m de distância entre eixos de . No interior, contudo, o novo Renault Stepway brasileiro deverá ser mais sofisticado, graças à adoção do painel do sedan Taliant. A ideia é ter um crossover para rivalizar diretamente com Fiat Pulse e Volkswagen Nivus.
Por sua vez, o motor 1.0 turbo da Renault também deve dar ao novo Stepway números de potência e torque semelhantes aos concorrentes. Espera-se números na casa de 120 cv e de 20 kgfm, respectivamente. O propulsor tem como base o atual 1.0 de aspiração natural da marca francesa, com três cilindros. Porém, receberá novas tecnologias, incluindo sistema de injeção direta de combustível.
A produção da plataforma CMF-B e do novo motor 1.0 turbo fazem parte de um plano que a Renault chama de “Renovation”. Vale lembrar que, há exatamente há um ano, a multinacional concluiu um ciclo de investimentos de R$ 1,1 bilhão, que incluiu a adição do propulsor 1.3 turbo para Captur e Duster e a as reestilizações do subcompacto Kwid e da van Master.
Você tem receio dos motores turbo? Boris Feldman explica que não há o que temer: assista ao vídeo!
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