Renault apresenta Mégane RS Ultime para japoneses
Versão comemorativa do esportivo francês é revelado no Salão de Tóquio homenagear a divisão esportiva da marca, criada em 1976 e o fim da linha RS
Versão comemorativa do esportivo francês é revelado no Salão de Tóquio homenagear a divisão esportiva da marca, criada em 1976 e o fim da linha RS
A Renault foi até Tóquio para apresentar o Mégane RS Ultime. Trata-se de uma edição comemorativa do hatch furioso francês, que foi a estrela da marca no Salão do Automóvel da capital japonesa, e marca a despedida da linhagem.
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O Ultime é uma edição de celebração à divisão Renault Sport, fundada em 1976 e que coloca um ponto final ao esportivo. O Mégane RS é tem evoluído ao longo de 19 anos e três gerações, mas com a eletrificação do portfólio, ele se tornou um dinossauro.
E para dar mais “poivre” ao hatch, ele utiliza a configuração do RS Trophy (versão que utiliza elementos de competição para uso em pista). Isso significa que o RS Ultime recebeu rodas aro 19, calçadas por pneus Bridgestone semi-slick (herdados da versão de pista), conjunto de freios Brembo, bitolas e para-lamas alargados, sem contar a qualidade indiscutível do acerto de suspensão do time da Renault Sport. Quem já guiou um Sandero RS sabe do que estamos falando.
Mas a cereja do bolo está debaixo do capô, o Mégane RS Ultime é equipado com versão mais sofisticada do motor TCe M5P 1.8 turbo. A unidade entrega 300 cv e 42 kgfm de torque. O bloco é combinado com uma caixa de dupla embreagem e seis marchas EDC. Generosas borboletas atrás do volante (que combina couro e alcantara) permitem trocas.
A tração é dianteira, mas o RS Ultime recebeu diferencial Torsen, que segundo a marca garante ótimo comportamento e ajudou a reduzir o tempo de aceleração. Os números declarados revelam que o modelo precisa de apenas 5,7 segundos para cumprir o 0 a 100 km/h.
O visual do RS Ultime segue o mesmo padrão da atual geração do esportivo, com direito a luzes auxiliares em forma de bandeira quadriculada, para-lamas dianteiros com saídas de ar o emblema redesenhado da marca.
Na traseira, o para-choques com generosos extratores e a grande ponteira central do escapamento indicam que não se trata de um hatch pacato. Mas ele não espalhafatoso. O spoiler traseiro é discreto. Se não fossem pelo adesivos aplicados nas laterais e sobre o capô, o esportivo seria bem discreto.
Por dentro o visual é arrojado, com detalhes de iluminação em vermelho. O esportivo conta com quadro de instrumento digital, uma grande tela multimídia vertical, com diferentes instrumentos para monitorar a performance na pista, climatização eletrônica de duas zonas, sistema de áudio Bose, bancos esportivos e assistentes de condução (ADAS). Completa o pacote a a plaqueta numerada com cada uma das 1.976 unidades da série.
Curiosamente, o Mégane RS chegou a ser cotado para vir para o Brasil, na geração anterior. A filial brasileira da marca francesa chegou a trazer uma unidade e promoveu ações com a imprensa. Mas no final das contas, o público brasileiro teve acesso apenas ao saudoso Sandero RS.
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