Defasagem no estoque atrasou a queda, que agora atinge a maioria dos estados; Rio Grande do Norte lidera redução e DF tem maior alta.
O preço médio da gasolina comum nos postos brasileiros registrou queda de 0,27% em novembro, fechando o mês cotado a R$ 6,371. Segundo levantamento da ValeCard, que monitorou transações em 25 mil estabelecimentos, o recuo atingiu 21 estados. O movimento vai na contramão do etanol e do diesel S-10, que apresentaram leve alta no mesmo período.
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A retração no valor da gasolina reflete, ainda que com atraso, a redução de 4,9% aplicada pela Petrobras às distribuidoras em outubro. Essa defasagem ocorre devido ao ciclo de renovação dos estoques na cadeia de distribuição, o que fez com que o alívio no preço chegasse ao consumidor final de forma mais expressiva apenas agora.
O Rio Grande do Norte liderou o ranking de reduções, com queda de 3,29%, revertendo a alta observada no mês anterior. Na outra ponta, apenas seis unidades da federação registraram aumento, com as maiores variações no Distrito Federal (+0,56%) e em Alagoas (+0,53%).
Já o etanol hidratado registrou alta nacional de 0,31%, com preço médio de R$ 4,469. Apesar da média positiva, o cenário regional é misto: o biocombustível caiu em 17 estados. Pernambuco apresentou a maior redução do país (-4,34%), enquanto Roraima teve a maior alta (+3,14%).
Para o motorista, a conta da paridade (quando o valor do litro do etanol é até 70% do da gasolina) mostra um cenário restrito. Segundo a ValeCard, compensa abastecer com o derivado de cana apenas em seis estados: São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Amapá e Roraima.
Por fim, o diesel S-10 mostrou estabilidade, com uma variação marginal positiva de 0,02%, sendo vendido à média de R$ 6,293. Santa Catarina registrou a maior alta para este combustível (+1,46%), enquanto o Paraná teve a maior queda (-0,82%).
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