A Infiniti criou um robô vestido de jeans para simular 10 mil ciclos de uso e proteger seus bancos claros contra manchas
Assentos de cores claras em carros de luxo, como os da Infiniti, têm um desafio comum: eles mancham facilmente quando entram em contato com tecidos, principalmente jeans azul novo. Para enfrentar esse problema, a Infiniti desenvolveu um processo de testes com robôs.
O sistema consiste em um robô em formato de nádegas, vestido com jeans azul, que repete o movimento de sentar e levantar em um banco do crossover QX60 com estofado claro.
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O objetivo é reproduzir as situações cotidianas em que passageiros entram e saem do carro, desgastando o tecido.
A Infiniti escolheu o jeans porque ele é o principal vilão da transferência de cor para assentos claros, um problema conhecido como dye transfer e que é uma reclamação recorrente entre donos de veículos premium.
O ciclo de sentar e levantar é repetido 10.000 vezes, simulando anos de uso real. Após milhares de ciclos, engenheiros verificam se o estofamento apresenta sinais de desgaste ou manchas permanentes. O teste com o robô ajuda a Infiniti a garantir a durabilidade e a estética de assentos claros.
O projeto demonstra que pequenos detalhes, como resistência a manchas, são parte da estratégia de diferenciação no mercado premium.
O uso de robôs de simulação não é exclusivo da Infiniti. Outras montadoras também aplicam robôs em testes de encostos de cabeça, laterais de portas e airbags, simulando o contato humano repetitivo. O setor automotivo está expandindo rapidamente o uso de robôs humanoides:
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