Roubo de picapes cresceu mais de 85% no 3º trimestre de 2024
Dentre os modelos mais visados pelos ladrões estão as picapes com motor a diesel, que são usadas como moeda de troca e para comércio ilegal
Dentre os modelos mais visados pelos ladrões estão as picapes com motor a diesel, que são usadas como moeda de troca e para comércio ilegal
Com uma variedade cada vez maior de modelos, as caminhonetes estão crescendo no mercado automotivo brasileiro e já representam mais de 20% das vendas do mercado. No entanto, esses veículos estão se destacando em outro dado, que preocupa o proprietário de picape: roubo e furto desse tipo de automóvel cresceu mais de 85,9%.
Essa alta foi registrada no 3° trimestre de 2024 pelo Grupo Tracker em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a pesquisa de rastreamento e localização, esses números alarmantes são uma tendência geral de todos os automóveis, que registraram aumento de 63,4%.
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No caso das caminhonetes, a motivação para o crime é diversa, mas existem algumas finalidades já detectadas. Segundo o gerente de Comando e Monitoramento do Grupo Tracker, Vitor Corrêa as caminhonetes “são utilizadas para transporte de cargas e maquinário; são muito eficazes para circular dentro de fazendas, em áreas rurais; os modelos ciclo-diesel são visados para que o motor seja utilizado para funcionar máquinas agrícolas e geradores de energia; e para o comércio de peças ilegais, devido ao alto valor de mercado”.
O executivo também destaca que muitos modelos são levados para fora do Brasil, principalmente aqueles subtraídos nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Investigações de autoridades apontam que as picapes são vendidas e usadas como moeda de troca no Paraguai.
De acordo com o levantamento, o comércio ilegal de peças é a principal razão para os roubos e furtos dos automóveis, que se tornam alvos fáceis dos criminosos principalmente quando estão estacionados próximos a estações de metrô, shopping center e estádios de futebol. “Os bandidos preferem o furto ao roubo, por se tratar de um crime mais ameno no código penal e mais difícil de ser provado”, explica o gerente do Grupo Tracker.
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