Salão de Detroit é uma caricatura da indústria norte-americana
Depois de ser engolido pela feira de tecnologia de Las Vegas, Salão de Detroit muda de data, mas se mantém como uma mostra para o mercado interno
Depois de ser engolido pela feira de tecnologia de Las Vegas, Salão de Detroit muda de data, mas se mantém como uma mostra para o mercado interno
O Salão de Detroit está de volta e com nova data. O Naias chegou a ser um dos mais expressivos eventos do calendário automotivo, realizado sempre em janeiro. Mas acabou sendo engolido pela CES (Consumer Electronics Show), que se tornou mais atraente para fabricantes do que a mostra de Michigan, e obrigou seu organizadores a mudarem a data.
VEJA TAMBÉM:
Agora, o Cobo Center está de portas abertas novamente, com direito a presença do presidente Joe Biden. Mas o que se vê em Detroit foi um retrato do que ocorreu nos anos anteriores: uma mostra dedicada ao mercado interno, sem novidades e desconexa com o interesse global.
O Salão de Detroit é uma mostra focada no mercado norte-americano. Muitos fabricantes já tinham declinado de participar de salões bem antes da pandemia do Covid-19. O enfraquecimento das transmissões e a necessidade de tirar o atraso motivou a realização do evento.
Grande parte das marcas mostraram carros que já estão no mercado como Chevrolet Corvette, Ford Bronco e Jeep Wrangler para dar volume ao evento. Muitas polegadas cúbicas para um mundo que busca mais eficiência do que cavalaria. Confira o que há realmente novo.
A Buick, uma das divisões da General Motors, se especializou em carros-conceito. E muitos deles vivem na fantasia. O conceito Wildcat é forte candidato a morrer no estudo.
Segundo a marca, o estudo elétrico aponta os caminhos futuros da Buick. No entanto, não revela nenhum tipo de tecnologia, apenas um mostrador do nível das baterias.
Um das poucas atrações do Naias que terá reflexo no Brasil é a nova Chevrolet Colorado. A prima da S10 brasileira acaba de mudar na terra do Tio Sam.
Ela irá indicar a próxima geração da picape média, que deve chegar por aqui entre 2024 e 2025.
O Chrysler 300C acaba de completar 18 anos de produção. Um dos modelos mais longevos do braço norte-americano da Stellantis, o sedã ganha versão equipada com V8 Hemi 6.4 de 485 cv.
Segundo a Chrysler, a linha 2023 marcará a despedida do sedã. Já não era sem tempo.
A principal novidade do Salão de Detroit, sem dúvida foi a nova geração do Ford Mustang. O esportivo foi atualizado e lançado como linha 2024 para celebrar os 70 anos do muscle car.
No entanto, a Ford foi econômica nas informações. Se resumiu a dizer que o carro mantém o V8 Coyote 5.0, assim como a unidade EcoBoost 2.3. Com versões cupê e conversível, ele pode receber transmissão automática de 10 marchas e também opção manual.
Suas vendas terão início no segundo semestre de 2023. Por aqui, pode desembarcar em 2024.
O Jeep Avenger foi uma das principais atrações da marca norte-americana. Com jeitão de Compass, o SUV elétrico faz parte da ofensiva “Dare Forward 2030” da Stellantis.
O grupo pretende lançar nada menos que 70 modelos elétricos até 2030. Por hora, só se sabe que ele vem, mas ainda não há dados técnicos como autonomia das baterias e potência dos motores.
Outro carro que dificilmente será visto rodando fora dos Estados Unidos é o Lincoln Corsair. O modelo chega para ser o quarto produto na linha da marca de prestígio da Ford.
Esse SUV de porte médio será equipado com motor 2.0 turbo de 250 cv e outro híbrido 2.5 de cerca de 270 cv. Nos EUA, ele irá brigar com Audi Q5, BMW X3 e Jaguar F-Pace.
👍 Curtiu? Apoie nosso trabalho seguindo nossas redes sociais e tenha acesso a conteúdos exclusivos. Não esqueça de comentar e compartilhar.
TikTok | YouTube | X |
Ah, e se você é fã dos áudios do Boris, acompanhe o AutoPapo no YouTube Podcasts:
Podcast - Ouviu na Rádio | AutoPapo Podcast |
Deprimente !!! Até meado dos anos 70-80 eles eram o máximo , agora quase nada, parece a Indústria Nacional: è o fim da indústria ocidental ?