Alunos se reúnem de diferentes partes do Brasil e da América Latina nessa competição que já é realizada no Brasil há quase 10 anos
A Shell Eco-marathon está de volta ao Brasil em 2025, o evento, que nasceu em 1995 como uma simples disputa entre dois amigos, completa 30 anos de trajetória. No Píer Mauá, no Rio de Janeiro, 44 equipes universitárias de quatro países colocam à prova a criatividade e o conhecimento técnico para desenvolver veículos capazes de rodar o máximo possível com o mínimo de energia.
Mais do que uma competição, a Eco-marathon se consolidou como um laboratório vivo de inovação. Os estudantes, vindos de áreas diversas da engenharia, design e tecnologia, aprendem a trabalhar em equipe, enfrentar limitações de recursos e superar desafios complexos.
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Ao longo de três décadas, a competição formou milhares de jovens que hoje atuam na indústria automotiva e no setor de energia. Norman Koch, integrante do core team desde o início, destaca que a essência do projeto é “incentivar os cientistas e engenheiros do futuro”.
Ele lembra ainda que, em condições ideais, alguns modelos conseguem percorrer os 10 km da pista com apenas uma colher de chá de gasolina.
A proposta é simples, quem percorre mais quilômetros com menos energia, vence. Não é a velocidade que conta, mas sim a eficiência. A prova exige que os veículos mantenham uma média de 25 km/h a parte mais interessante são as e soluções criativas que as equipes desenvolve como a de materiais, que vão do bambu à fibra de carbono.
Para muitos universitários, é a primeira experiência prática de aplicar o que aprenderam em sala de aula. Com equipes de até 25 integrantes, os estudantes precisam dividir funções, lidar com restrições de orçamento e tempo e encontrar soluções inovadoras em áreas como elétrica, mecânica e aerodinâmica.
As equipes são bastante completas e em muitos casos tem integrantes que fazem funções que vão além da preparação dos carros como social media ou alguém responsável pela comunicação do time.
Os protótipos são veículos futuristas, ultraleves e aerodinâmicos, projetados para explorar o limite da eficiência energética. Já os modelos de conceito urbano lembram carros de rua, mais pesados e funcionais, com requisitos que se aproximam da realidade de veículos comerciais.
Dentro dessas categorias, as equipes podem escolher entre três tipos de energia: combustão interna (gasolina), baterias elétricas ou células a hidrogênio. Em 2025, a divisão dos inscritos mostra um futuro em transição: cerca de metade dos carros são elétricos, enquanto um terço ainda aposta na gasolina e um sexto experimenta o hidrogênio.
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