Novo projeto da Singer é uma releitura do Porsche 911 Turbo
A Singer ganha a vida fazendo o melhor Porsche 911 clássico possível; agora ela entrou na era turbo com uma reimaginação do 930
A Singer ganha a vida fazendo o melhor Porsche 911 clássico possível; agora ela entrou na era turbo com uma reimaginação do 930
A Singer foi fundada em 2009 por Rob Dickinson, primo do cantor Bruce Dickinson, com a intenção de fazer o melhor Porsche 911 clássico do mundo. A empresa não diz que modifica o esportivo, ela o reimagina.
Até então, a Singer apenas fez seu trabalho com versões aspiradas do 911, tendo como ápice o projeto de um motor aspirado e refrigerado a ar feito junto da Cosworth e Williams. Agora a empresa entra na era turbo, com uma nova interpretação do 911 inspirado no icônico 930 Turbo.
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A base continua sendo o modelo 964 do 911, o último a ser feito com a carroceria usando as formas originais. Os Singer anteriores eram modificados para parecerem a primeira fase do esportivo, datada dos anos 60, agora a inspiração vem da metade dos anos 70.
Estão presentes o grande spoiler traseiro, que também abriga o intercooler, os para-choques protuberantes, o splitter dianteiro, as rodas Füchs com centro preto e borda polida, os para-lamas alargados e as proteções contra pedras perto das rodas traseiras.
Olhando de perto notamos que esses detalhes são diferentes dos originais: a borracha sanfonada dos para-choques deu lugar a um acabamento de aspecto mais modernos, os protetores do para-lama traseiros escondem tomadas de ar do motor e os spoilers foram redesenhados. Detalhes assim que fizeram a fama da Singer.
Hoje o Porsche 911 é um carro de luxo por dentro, mas antigamente era mais simples. A Singer abusa de materiais de alta qualidade em seus interiores, no Turbo não seria diferente. Os bancos e o painel são forrados em couro de alta qualidade. Se algo parece metal no interior, é feito em metal. O desafio é encontrar plástico aparente nesse carro.
O volante traz desenho inspirado no usado pelo 930 Turbo, mas com um olhar atento vemos que é uma peça nova. Outro detalhe que pode passar despercebido é o rádio: ele usa botões redondos com um antigo, mas traz uma tela digital.
Na traseira está o venerado motor Mezger, um motor nascido nas pistas para o 911 GT1 e que foi usado pelo 911 Turbo e GT3 das gerações 996 e 997. O motor originalmente trazia refrigeração líquida, mas a Singer reverteu ele para ser refrigerado a ar.
O motor Mezger do Singer Turbo é um 3.8 biturbo, com uma potência de 456 cv. A potência parece conservadora para os padrões atuais, mas a empresa foca mais na experiência ao dirigir que em números nas pistas. Ela pode fazer o motor mais potente se o cliente desejar.
Esse motor traz válvula wastegate eletrônica e intercoolers do tipo ar-água montados dentro dos plenums de admissão. O cambio é sempre manual de seis marchas, a tração pode ser traseira ou integral. Essa tração integral não é emprestada de outro modelo, a Singer desenvolveu o sistema em casa.
Para controlar essa joia, assistentes eletrônicos modernos estão inclusos: freios com ABS, controle de tração e controle de estabilidade. A segurança vem também dos grandes discos de freios em carbono-cerâmica.
O preço não foi revelado, a Singer diz que vai depender das especificações escolhidas pelo cliente. A estreia física do Turbo será no Goodwood Festival of Speed, que será realizado entre os dias 23 e 26 de junho. Em agosto o carro estará presente no Monterrey Car Week.
Fotos: Singer | Divulgação
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